Turbilhão de emoções: Copa do Mundo já esquenta os cinco continentes

Felipe Torres e Gláucio Castro - Hoje em Dia
22/11/2013 às 09:15.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:18
 (AFP)

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Ainda faltam praticamente sete meses para o início da Copa do Mundo no Brasil. Porém a mais importante competição de futebol do planeta já está dando o que falar e mexendo com a emoção de torcedores, jogadores e patrocinadores.

Por ser um país que abriga enormes colônias de estrangeiros de várias nacionalidades, muitas seleções devem entrar em campo com forte apoio vindo das arquibancadas.

Nesta última semana, importantes nações, como França, Portugal e Uruguai carimbaram o passaporte de acesso ao país do futebol. Mesmo com a vaga assegurada aos 45 minutos do segundo tempo, uruguaios e franceses, algozes brasileiros em outras edições do Mundial, não perderam a chance de tirar uma casquinha, fazendo muitas provocações com os anfitriões.

Enquanto as alfinetadas de franceses e uruguaios ficaram restritas à rivalidade dentro das quatro linhas, os croatas, mesmo com pouca tradição no futebol, acabaram extrapolando um pouco na comemoração.

Após vencer a Islândia, por 2 a 0, na última terça-feira, um jornal da Croácia estampou a foto de uma mulher de costas usando biquini verde e amarelo em pose sensual. “Aqui estamos”, dizia a manchete.

Colônias de imigrantes prometem lotar estádios

Aproximadamente 9,5 mil quilômetros separam a Itália do Brasil. Mas a turma de Balotelli logo se sentirá em casa ao desembarcar no país canarinho para a disputa da Copa de 2014.

A grande colônia italiana promete apoiar os conterrâneos durante toda a estadia. Não haverá lugar mais receptivo que Belo Horizonte. Se a Azzurra vier à capital mineira, abusará dos “ciao e grazie”.

Os imigrantes do País da Bota levaram sua mão de obra às lavouras de café de Minas no final do século XIX. Em BH, também cooperaram para o desenvolvimento industrial da cidade. Vale lembrar que o Cruzeiro foi fundado por italianos, em 1921, com o nome de Palestra Itália.

Festa nipônica

Já a seleção japonesa deve se sentir em casa em São Paulo. Mais de 1 milhão de descendentes da Terra do Sol Nascente vivem no Estado. O bairro da Liberdade, na capital paulista, reúne a maior comunidade japonesa do planeta em território estrangeiro.

Durante o Mundial, haverá eventos especiais no local, tais como festas típicas. Assim, os turistas nipônicos poderão desfrutar da sua cultura com um tempero bem brasileiro.

Em BH não será diferente. A Associação Mineira de Cultura Nipo-Brasileira também deverá organizar grandes festas como faz em todos os Mundiais para assistir aos jogos da seleção de olhos puxados.

Na Copa das Confederações, disputada em junho passado, italianos e japoneses tiveram um aperitivo do que está por vir no Mundial. Por onde estiveram, as seleções receberam o incentivo das respectivas colônias.

Seria frustrante deixar de assistir ao desempenho dos portugueses nos gramados brasileiros. Não só pela genialidade de Cristiano Ronaldo, mas também pelos laços históricos com os gajos da “terrinha”.

O time do técnico Paulo Bento espera contar com a torcida de Vasco e Portuguesa, legítimos representantes lusitanos.  

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