Uefa ordena 'exame mais profundo' do relatório de fair-play financeiro do PSG

Agence France Presse
24/09/2018 às 16:09.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:37
 (ANNE-CHRISTINE POUJOULAT / AFP)

(ANNE-CHRISTINE POUJOULAT / AFP)

O PSG, na mira do fair-play financeiro da Uefa desde as contratações de Neymar e Kylian Mbappé por 400 milhões de euros, será submetido a um "exame mais profundo", anunciou nesta segunda-feira (24) a entidade europeia.

A Uefa havia aberto uma investigação formal em setembro de 2017 pressionada por grandes forças do continente, especialmente da Espanha, onde Neymar jogou pelo Barcelona antes de ser vendido por 222 milhões de euros, a transferência mais cara da história do futebol. Pouco depois, o PSG também contratou Mbappé por 180 milhões de euros junto ao Monaco.

A investigação realizada pelo Entidade de Controle Financeiro dos Clubes (ECFC) decidiu pelo arquivamento do caso em junho, mas a Câmara de Julgamento optou por "reenviar o caso à Câmara de Instrução da ECFC para um exame mais profundo", segundo comunicado publicado no site da Uefa nesta segunda-feira (24).

Colocado em prática em 2011, o fair-play financeiro é o instrumento utilizado pela Uefa para impedir que os clubes que disputam competição europeias (Liga dos Campeões e Liga Europa) gastem mais do que arrecadam.

O déficit entre as receitas e os gastos não pode exceder os 30 milhões de euros acumulados em um período de três anos.

Em caso de infração, a Uefa pode punir os clubes com sanções que vão de uma simples advertência à exclusão de competições europeias. A entidade pode também proibir o clube infrator de contratar novos jogadores.


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