Um 'não' que promoveu recordes: Fábio revela que rejeitou Atlético por identificação com o Cruzeiro

Guilherme Piu
@guilhermepiu
03/04/2020 às 16:30.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:11
 (Bruno Haddad/Cruzeiro)

(Bruno Haddad/Cruzeiro)

 Bruno Haddad/Cruzeiro 

Recordista de jogos pelo Cruzeiro com quase 900 partidas vestindo a camisa azul, Fábio poderia ter tido destino diferente não fosse uma palavra dita ao Atlético em 2012: “Não”. É que segundo o ídolo cruzeirense, antes de o maior rival celeste contratar o Victor, o então diretor de futebol atleticano, Eduardo Maluf, tentou contratá-lo para mudar de lado em Minas Gerais.

A revelação foi feita pelo próprio goleiro em entrevista à Band. “Foi antes de o Victor vir (para Belo Horizonte), estava para renovar com o Cruzeiro. Tinha um grande amigo lá, que era o Maluf. Tinha contato direto com o Maluf. Antes do Maluf  fazer esse contato, já tinha contato com o Maluf também, de uma oportunidade que ele teria no Grêmio. É um amigo que eu tinha, faz muita falta ao futebol e fora dele também”, disse Fábio, relembrando sua ligação com o falecido Maluf, também ex-dirigente do Cruzeiro.

Esse “não” dito por Fábio ao Atlético, revelado oito anos após o acontecido, altera a história. É que muitos cruzeirenses renegaram por muito tempo o status de ídolo do goleiro justamente por uma entrevista em que ele não negou com veemência, que jogaria no rival, como fizeram tantos outros jogadores que passaram pelo clube, como Alex "Talento Azul", por exemplo, e o argentino Montillo.

“Se eu vou jogar no Atlético-MG ou não, só Deus sabe”, disse lá em 2012, quando tinha conversas de renovação com o Cruzeiro e foi procurado pelo arquirrival.

Apesar da frase polêmica e que gerou muita discórdia de torcedores naquele ano, Fábio havia negado qualquer contato e citou apenas uma proposta russa na ocasião.

“Neste momento não existe nada. Apenas uma proposta da Rússia, que passamos para a diretoria, ano passado. Na época, não era o Alexandre Mattos o diretor de futebol, era o Dimas Fonseca. Passamos tudo o que o representante nos passou. Resolvemos tudo da melhor maneira possível. O Cruzeiro tem 70% dos meus direitos e eu tenho 30%. O clube tem direito de decidir”, disse há oito anos.

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