(Bruno Cantini/Atlético)
Quebrar a sequência de 15 jogos sem balançar as redes foi alívio para o atacante Ricardo Oliveira, que deixou o dele na vitória do Atlético sobre o Fluminense, por 2 a 1, há um mês. Contudo, de lá para cá, o Pastor voltou a conviver com o jejum e, na derrota deste domingo (8) para o Botafogo, pelo mesmo placar, chegou a quatro duelos sem correr para o abraço.
Titular absoluto na equipe comandada pelo técnico Rodrigo Santana, o experiente camisa 9, apesar da obediência tática dentro das quatro linhas, tem deixado a desejar na função que o consagrou no mundo da bola. Com 750 partidas como profissional completadas no Estádio Nilton Santos, Oliveira anotou 385 gols na carreira. Pelo Atlético, foram 36 em 96 jogos (14 em 2019).
Considerando os últimos 20 confrontos (Campeonato Brasileiro, Copa Sul-Americana e Copa do Brasil), o atacante de 39 anos fez apenas um tento; os dezenove que passou em branco, curiosamente, correspondem a um turno inteiro da Série A.
O argentino Franco di Santo, que deixou o dele na derrota para os cariocas, o primeiro pelo clube, pode despontar como concorrente e, contra o Internacional, domingo (15), até roubar a cena e aparecer entre os onze de Santana. Alerrandro, com 13 gols na temporada, também é outro para fazer sombra ao experiente atual dono da posição.