(Divulgação)
Nascido em Campinas, interior de São Paulo, o atacante Pablo, 22 anos, chegou ao América em setembro como um bom mineiro. Pouco a pouco, foi conquistando espaço no CT Lanna Drumond e a confiança do técnico Givanildo Oliveira.
Depois de terminar o ano como titular ao lado de Richarlison e Marcelo Toscano, barrando o experiente Mancini, ele ainda não sabe qual será seu destino no ano que vem. Enquanto isso, treina pesado para enfrentar o Botafogo, neste sábado (28), no Engenhão, na despedida do América na Série B.
“Me disseram que o Eduardo Maluf (diretor de futebol do Atlético) deu uma entrevista dizendo que o Atlético quer contar comigo no ano que vem, mas ainda não recebi nenhum contato. Vou esperar passar este jogo no Rio de Janeiro para tentar conversar com eles na semana que vem”, diz Pablo.
“Quero saber se eles realmente têm interesse no meu futebol, porque senão seria mais interessante ficar aqui, onde já estou adaptado”, completa.
O atacante chegou à Cidade do Galo no meio da temporada vindo do Oeste, de Itápolis, mas acabou não sendo aproveitado pelo técnico Levir Culpi. Com isso, a solução foi o empréstimo para o Coelho, onde Pablo estreou improvisado de lateral-direito e terminou o ano como titular do ataque.
O início no novo clube também não foi fácil. O setor ofensivo do Coelho tinha na época Mancini na armação, com Marcelo Toscano e Richarlison em boa fase na frente. O bom futebol de Pablo no América fez com que Givanildo Oliveira sacasse Mancini do time e recuasse Toscano para a entrada de Pablo.
“O Mancini é um cara experiente e com uma história muito bonita no futebol. Mas foi justamente a união do grupo que colocou o América de volta à Série A. Hora nenhuma ele ficou chateado com essa situação. Muito pelo contrário. A gente sempre conversa muito”, diz Pablo.