O futebol brasileiro vive dias conturbados com a operação “Penalidade Máxima”, do Ministério Público de Goiás, que apura supostas manipulações de resultados nas competições. Quinze jogadores já foram denunciados no esquema de apostas esportivas.
São oito acusados na primeira fase e sete na segunda. Até o momento, 4 atletas colaboraram com a o MP e se tornaram testemunhas.
Confira a lista:
Jogadores denunciados na primeira fase da operação:
Ygor Catatau (Sampaio Corrêa)
Allan Godói (Sampaio Corrêa)
André Queixo (Sampaio Corrêa)
Mateusinho (Sampaio Corrêa)
Paulo Sergio (Sampaio Corrêa)
Gabriel Domingos (Vila Nova)
Joseph (Tombense)
Romário (Vila Nova).
Jogadores denunciados na segunda fase:
Eduardo Bauermann (Santos)
Gabriel Tota (Juventude)
Paulo Miranda (Juventude)
Victor Ramos (ex-Portuguesa e ultimamente na Chapecoense)
Igor Cariús (ex-Cuiabá)
Fernando Neto (ex-Operário-PR).
Jogadores que fizeram acordo, admitiram a culpa e viraram testemunhas:
Moraes (Juventude)
Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino)
Nikolas Farias (Novo Hamburgo)
Jarro Pedroso (ex-Inter de Santa Maria).
Existem também jogadores que foram citados nas conversas do MP de Goiás e que ainda não foram denunciados. Estes atletas já foram afastados por seus clubes até que a investigação avance. Dentre eles, Richard do Cruzeiro (ex-Ceará) e Nino Paraíba (América).
O Cruzeiro informou em nota nas redes sociais que o atleta está afastado preventivamente das atividades da equipe.
O América também afastou Nino Paraíba preventivamente. O clube acompanha os desdobramentos da operação em relação aos demais atletas que tiveram os nomes envolvidos.
Há indícios que ainda existam 34 nomes que aparecem nominalmente em conversas entre os envolvidos no esquema, como os apostadores e intermediários.
O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou na noite desta quarta-feira (10), por meio das redes sociais, que determinou que seja “instaurado Inquérito na Polícia Federal para as investigações legalmente cabíveis”.
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