Vice do Atlético detona VAR no Brasil e critica CBF por 'portas abertas' a José Roberto Wright

Henrique André
07/10/2019 às 14:14.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:06
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

O vice-presidente do Atlético está na bronca com a CBF. Principalmente após o pênalti não marcado no zagueiro Igor Rabello neste domingo (6), quando o alvinegro empatou com o Palmeiras por 1 a 1, no Allianz Parque. A revolta maior, inclusive, vem pelo fato de, mesmo com o uso do VAR, a infração não ter sido anotada pelo  Rafael Traci. Além disso, o dirigente questiona o fato de o ex-árbitro José Roberto Wright ter trânsito livre e prestar serviços à entidade máxima do futebol brasileiro. 

"Eu fui uma das poucas pessoas entre os clubes a discutir e a ficar muito preocupado com a implantação do VAR no Brasil. Se os protocolos não fossem cumpridos corretamente, a gente teria uma margem de ampliação dos absurdos e potencializar a incompetência. Isso, ao meu ver, está acontecendo", fala Lásaro ao Hoje em Dia.

"No caso do Atlético, eu acho um acinte o senhor José Roberto Wright estar lá na CBF sempre; não sei se ainda integra a comissão, mas toda vez que vamos , ele está lá. Os clubes deveriam se unir para impedir este descalabro que vivemos há muito tempo. Lamentavelmente, esta comissão presidida pelo Gaciba infelizmente não fez nada. Apenas para destacar que esta é a minha posição e não a do clube", acrescenta.

Questionado se o Atlético enviará ofício à CBF pela penalidade não anotada por Traci, Lásaro diz que sim, mas que isso não mudará em nada o cenário atual da arbitragem brasileira.

"Fazer ofício à CBF sempre será feito, mas não resolve absolutamente nada. Lamentavelmente, só a união dos clubes para tentar fazer alguma coisa. Há um movimento dos clubes tentando se organizar e eu sou favorável para que eles ditem as regras do jogo. É uma posição pessoal. O clube trabalha em modelo presidencial. Já tendo vivido 11 anos no Atlético, não dá mais. É uma situação lamentável e nada mais resolve tratar desta forma", desabafa o dirigente.

"O Atlético, na minha opinião, tinha que romper com a CBF enquanto esse Wright permanecesse lá. Isso é uma afronta. Um sujeito desse, que propriciou uma das mais vergonhosas exibições de arbitragem da história do Brasil - Lásaro faz menção ao fatídico Flamengo x Atlético, de 1981, no Serra Dourada - se apresentar como colaborar da arbitragem no Brasil", finaliza.

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