Logo após receber uma multa de R$ 1 milhão pela falta de planejamento no clássico de domingo, o presidente da Minas Arena, Ricardo Barra, garantiu que todos os bares do estádio contam com alvará da Vigilância Sanitária. A afirmação foi desmentida pelo órgão municipal.

Segundo o gerente da Vigilância Sanitária da Regional Pampulha, Eduardo Lobo, que no domingo (3) esteve no estádio para fazer a inspeção, a situação é bem diferente.

“Não tem como dar alvará com todos os bares fechados”, afirma Lobo.

AÇÃO

A Vigilância Sanitária promete agir pesado contra a administradora, por causa da falta de higiene detectada nos bares e restaurantes do Mineirão durante a vistoria feita no domingo.

Responsável pelo relatório, Eduardo Lobo adiantou que, até quarta-feira (6), enviará documento com os detalhes do ocorrido ao secretário municipal de Saúde, Marcelo Gouvêa Teixeira. Se for constada omissão por parte da Minas Arena, a empresa pode ser responsabilizada. “Agora, vai depender da avaliação do secretário”, disse Lobo.
Durante a inspeção no Mineirão, os fiscais ficaram espantados com a sujeira nos bares e nos banheiros.

Minutos antes do jogo, a correria dos funcionários da Minas Arena era grande, tentando minimizar os vários problemas encontrados. Muitos banheiros foram lavados nesse tempo.

Na vistoria, foi cogitada a apreensão dos alimentos, o que acabou não acontecendo. Alguns bares não funcionaram devido à falta de água e de energia elétrica, além de apresentarem goteiras.

FUTURO

Quarta, na partida do Cruzeiro contra o América-TO, fiscais da Vigilância Sanitária irão retornar ao estádio para avaliar se os problemas foram resolvidos.

A promessa da Minas Arena é de que todos os bares estarão funcionando. O torcedor espera que, pelo menos, tenha água para beber.

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