Vingadores, Ultimato: Galo dá ‘endgame’ na luta pelo bi e volta a reinar no futebol brasileiro

Thiago Prata
@ThiagoPrata7
02/12/2021 às 22:56.
Atualizado em 08/12/2021 às 01:12
 (Pedro Souza/Atlético)

(Pedro Souza/Atlético)

Pedro Souza/Atlético

Antes mesmo de Hulk desembarcar em Belo Horizonte, no dia 3 de fevereiro de 2021, os torcedores do Atlético já iniciavam uma espécie de brincadeira, de que estava sendo criada uma legião de heróis, os Vingadores. Além do novo camisa 7 do Galo, o elenco já possuía seu Capitão América, Réver, líder dentro de campo na conquista da Libertadores de 2013, e Guilherme Aranha, o Homem-Aranha alvinegro, dentre outros jogadores que viriam a ganhar citações e comparações com super-heróis do universo Marvel. Essa turma, comandada por um lendário treinador da trajetória do Atlético e que teria que provar a cada dia que era o indicado para dar um “ultimato” à busca pelo título do Brasileirão, Cuca, fez com que o trecho do hino do clube “Galo Forte Vingador” ganhasse um sentido emblemático! Literal!

Os Vingadores de Cuca vingaram toda uma Massa de meio século de tristezas, injustiças, olhares incrédulos e vice-campeonatos camuflados de bolas na trave, pênaltis não assinalados, suspensões e expulsões não merecidas. E escreveram com a tinta da “resistência” a última linha de uma “Odisseia” que parecia não ter fim, mas que, depois de tantas vírgulas, tantos travessões (sim, travessões!), ponto e vírgula, dois pontos, três pontos, 81 pontos, encontra seu ponto final: o bicampeonato.

Heróis de carne e osso, porém, dotados de superpoderes dentro de campo, em uma temporada na qual o Clube Atlético Mineiro viria a honrar o nome de Minas. Heróis que ratificaram sua qualidade e seu poder de decisão, como Hulk, Keno, Alonso, Nacho, Diego Costa e Arana; que se tornaram “Curingas” (licença poética da DC), vide Zaracho, Allan, Jair e tantos outros; que de improváveis ou coadjuvantes também se tornaram protagonistas, casos de Everson, Mariano, Nathan Silva... E juntamente com eles estavam milhões de torcedores, milhões de vingadores, que hoje celebram um título que tanto sonharam e que muitos não puderem ver. Torcedores que carregam o legado daqueles que se foram e que nunca perderam a esperança de ver ou rever o Galo voltar ao topo do futebol nacional. Que forjaram com preto e branco a armadura de um clube da resistência.

A brincadeira iniciada com a chegada de Hulk culminou, dez meses depois, em risos, sorrisos e lágrimas.

Era inevitável! É Galo!

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