Vinte anos depois, Marcelo Ramos relembra a campanha da Copa do Brasil de 1996

Da Redação
Hoje em Dia - Belo Horizonte
17/06/2016 às 19:12.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:56
 (Arquivo HD)

(Arquivo HD)

Uma das conquistas mais imprtantes e emocionantes da história do Cruzeiro completa 20 anos neste domingo. No dia 19 de junho de 1996, o time celeste venceu o Palmeiras por 2 a 1, de virada, em um Parque Antártica lotado, com uma atuação memorável do goleiro Dida. A vitória coroou uma campanha em que os mineiros superaram times formados por craques consagrados, como o Corinthians de Marcelinho Carioca e Edmundo, o Flamengo, com um ataque formado por Marques, Romário e Sávio; além do Palmeiras que tinha Rivaldo, Djalminha, Luizão, Cléber, Galeano, Cafu, Amaral e Velloso. 

O livro 'Rei de Copas', de Alexandre Simões, dedica um capítulo para a conquista. E quem conta a história, é um dos personagens principais da conquista: o autor do gol do título, Marcelo Ramos. Relembre os fatos mais marcantes e os gols (vídeos abaixos) das vitórias celestes.

A conquista

Em 1995, a Copa do Brasil deixou de ter apenas os campeões estaduais, mais os vices dos principais estados, e passou a ter clubes convidados. Foi nessa condição que o Cruzeiro entrou na disputa de 1996. E justificou o convite, com uma campanha recheada de grande atuações e com uma grade lição: futebol se ganha em campo. Aquela conquista memorável teve vários heróis. Um deles especial, o atacante Marcelo Ramos. E é ele quem relata a caminhada celeste até o dia em que o Parque Antártica foi calado.

Naquele ano a competição teve 40 clubes, um número bem menor se comparado com os de hoje. E isso fez o que o Cruzeiro, depois de passar sem dificuldades pelo Juventus-AC, na primeira fase, já tivesse um grande desafio: o Vasco.

“As goleadas de 6 a 2 sobre o Vasco, em São Januário, e depois aqueles 4 a 0 sobre o Corinthians, no Independência, nos deram a certeza de que a gente poderia chegar ao título. Foram resultados que nos deram confiança, fortaleceu o grupo e passamos a acreditar no objetivo”.

O jogo de ida foi disputado no Estádio de São Januário e tinha algumas particularidades. O técnico do time carioca era Carlos Alberto Silva, que no ano anterior tinha deixado o Cruzeiro para treinar o Palmeiras e foi muito criticado pela diretoria, tanto é que nunca mais trabalhou na Toca da Raposa. Além disso, o zagueiro Rogério foi dispensado pelo treinador cruzeirense, Levir Culpi, e prometia mostrar serviço.

 Mas naquela noite o Vasco foi apenas coadjunvante, apesar de jogar em seu próprio caldeirão. “Entramos em campo com o pensamento de vencer, pois em mata-mata sempre é importante se jogar com a vantagem. Na verdade, não perder era o mais importante, já que a decisão da vaga seria em Belo Horizonte. Mas 6 a 2 sobre o Vasco ninguém imaginava, até porque eles tinham um time forte também”, recorda Marcelo Ramos.

 Segurando ataques poderosos

O Vasco já era passado, pois o empate por 1 a 1, no jogo de volta em Belo Horizonte, foi mais que suficiente para garantir a vaga nas quartas de final. O futuro reservava ao Cruzeiro, nas quartas-de-final, confrontos contra o Corinthians, de Edmundo e Marcelinho Carioca.

 O time paulista acabou sendo mais uma vítima do poder de fogo daquele Cruzeiro. O confronto foi novamente decidido na partida de ida, disputada no Independência, e que terminou com outra goleada cruzeirense, dessa vez por 4 a 0.

 “No primeiro tempo me recordo que a gente não foi muito bem. O Levir deu uma sacudida na gente no intervalo, pois era importante fazer pelo menos um gol, pois sabíamos que decidir lá em São Paulo ia ser complicado. Foi um segundo tempo realmente diferente, e os gols começaram a sair naturalmente”, revela Marcelo Ramos.

 Cruzeiro/Divulgação

Palhinha que chegou ao Cruzeiro na troca com o São Paulo e foi peça importante nas conquistas dos títulos da Copa do Brasil de 1996 e da Libertadores em 1997

 O jogo de volta, no Pacaembu, foi encarado pelo Corinthians como guerra. O time queria vingar a goleada sofrida em Belo Horizonte. A partida esteve sempre controlada pelo Cruzeiro e a única derrota da campanha foi administrada.

 “A vantagem era muito grande. A gente não chegou a relaxar. Sabíamos que o time deles era muito forte, mas quando viramos o jogo vimos que estávamos classificados. Deu tranquilidade, não nos expomos, até para evitar qualquer lesão, pois a competição estava entrando na fase decisiva. Realmente os 4 a 0 no Independência nos permitiram administrar o jogo”, afirma Marcelo Ramos.

 O Cruzeiro ainda tinha de encarar a semifinal e a final para levantar a taça. Mas Marcelo Ramos garante que a confiança do grupo já era outra: “As goleadas de 6 a 2 sobre o Vasco, em São Januário, e depois aqueles 4 a 0 sobre o Corinthians, no Independência, nos deram a certeza de que a gente poderia chegar ao título. Foram resultados que nos deram confiança, fortaleceu o grupo e passamos a acreditar no objetivo”.

 Os dois confrontos semifinais contra o Flamengo foram verdadeiros jogos de xadrez. Ambos os times tinham muito poder ofensivo. “Eles tinham Romário, Sávio, Amoroso e Marques na frente. Eram muito fortes”, revela Marcelo Ramos, mas apenas dois gols foram marcados no confronto. E o de Cleison, na partida de ida, no Maracanã, garantiu a vaga na final aos cruzeirenses, pois a volta, no Mineirão, ficou no 0 a 0.

 Final contra "seleção"

A final seria contra o poderoso Palmeiras, bancado pela multinacional Parmalat e dono de uma verdadeira Seleção Brasileira, pois contava com jogadores como Cafu, Cléber, Júnior, Flávio Conceição, Rivaldo, Djalminha e Luizão. Reconhecer a força do rival foi um dos méritos daquele time, segundo Marcelo Ramos: “O ambiente erad e muita confiança, apesar da grande parte da imprensa de todo o Brasil já dar o Palmeiras como campeão. Não nos entregamos em momento algum. Sabíamos que individualmente o time deles era melhor que o nosso, pois tinha vários jogadores da Seleção Brasileira. Mas nosso grupo era muito fechado, unido. Sabíamos que tínhamos condições de chegar ao título”.

“Saímos daqui com a desconfiança de muita gente, o que era normal pela força do Palmieras. Mas isso não abateu o time. Deu foi força. Com cinco minutos de jogo eles fizeram 1 a 0 e ali senti que a gente teria muita dificuldade de virar o placar, pois jogando no Parque Antártica é difícil. Mas o time não sentiu, continuou jogando bem e num lance até de sorte do Roberto Gaúcho conseguimos empatar.”

  

E o favoritimo palmeirense cresceu ainda mais após o empate por 1 a 1 no jogo de ida da final, no Mineirão. “Acho que o placar foi normal pelo que as duas equipes fizeram. Lembro que marquei o gol de empate. A gente sentia que que era o resultado que o Palmeiras queria, pois teria a vantagem de decidir em casa. Senti em campo que a torcida deu uma baixada com o primeiro gol do Palmeiras. A gente não esperava sair atrás. Deu um baque, mas depois a torcida começou a apoiar o time, o Roberto Gaúcho entrou muito bem no jogo e cruzou a bola para eu empatar a partida”, recorda Marcelo Ramos.

 A partida de volta, no Parque Antártica, tinha ares de jodo das faixas do Palmeiras. Pelo menos foi esse o clima criado pelo clube paulista, que se esqueceu de avisar ao Cruzeiro. “Saímos daqui com a desconfiança de muita gente, o que era normal pela força do Palmieras. Mas isso não abateu o time. Deu foi força. Com cinco minutos de jogo eles fizeram 1 a 0 e ali senti que a gente teria muita dificuldade de virar o placar, pois jogando no Parque Antártica é difícil. Mas o time não sentiu, continuou jogando bem e num lance até de sorte do Roberto Gaúcho conseguimos empatar.”

“Deu para perceber que o estádio ficou mudo, pois a maioria absoluta era de palmeirenses. Eles pareciam não acreditar no que estava acontecendo. Até os jogadores deles ficaram diferentes. Foi uma sensação muito boa ganhar na casa do adversário. Acho que foi melhor até do que se fosse no Mineirão, lotado de cruzeirenses. Calamos a torcida e a imprensa paulista”

  

Novo empate por 1 a 1 levava a decisão para os pênaltis. E Marcelo Ramos revela que com o fim do jogo se aproximando, e Dida fazendo uma das maiores exibições da sua carreira, os pênaltis passaram a ser uma opção:”O Dida fez excelentes defesas durante o jogo. O que ele fez nos deu cofiança. No final da partida a gente já não tinha mais tanta força. Com o 1 a 1 a decisão iria para os pênaltis e acreditávamoo que poderíamos ganhar o título, principalmente por causa do Dida. Mas graças a Deus fiz aquele segundo gol e não precisamos passar por este sofrimento”.

 Leia também:

 Gol que o próprio artilheiro relata: “A jogada, eu iniciei no meio-campo, toquei para o Roberto Gaúcho na esquerda e corri para a área. A gente tinha essa jogada desde o ano anterior, pois ele falava sempre que se tivesse espaço ia cruzar para que eu antecipasse o zagueiro. Mas o cruzamento não saiu tão perfeito. Foi na mão do Velloso, só que acompanhei a jogada. Nunca imaginava que ele fosse tentar segurar a bola. A melhor opção era colocar para fora. Mas quando ele tentou pegar a bola foi muito para frente, estava acompanhando e esse lance está gravado até hoje na minha cabeça”.

 Outra memória de Marcelo Ramos foi a reação que o seu gol provocou: “Deu para perceber que o estádio ficou mudo, pois a maioria absoluta era de palmeirenses. Eles pareciam não acreditar no que estava acontecendo. Até os jogadores deles ficaram diferentes. Foi uma sensação muito boa ganhar na casa do adversário. Acho que foi melhor até do que se fosse no Mineirão, lotado de cruzeirenses. Calamos a torcida e a imprensa paulista”.

 Marcelo Ramos foi herói, mas poderia ser vilão. Na véspera da final, o jornal Estado de Minas publicou uma foto em que ele, Cleison e Roberto Gaúcho estavam de boca aberta, prontos para devorar um leitão (o símbolo do Palmeiras é o porco).

 “A gente vai aprendendo. Eu tinha 22 anos na época e se fosse hoje não faria essa foto nunca. Não imaginava que daria tanta repercussão. Fomos convidados, o Roberto Gaúcho, Cleison e eu, para fazer uma matéria e comer um leitão. Sem menosprezo ao adversário, mas mesmo uma brincadeira. Depois ficamos sabendo que o Vanderlei Luxemburgo usou a foto para tentar motivar os jogadores dele. Fomos repreendidos pelo Levir, mas ele viu que foi sem intenção. O próprio Zezé (Perrella) deu uma dura na gente, mas na boa. Disse que isso não era coisa para se fazer, que ia motivar o adversário. No final foi bom que ganhamos o título. Talvez, se tivesse perdido, a gente poderia até ter sido punido”, revela Marcelo Ramos.

 Para Marcelo Ramos, aquela noite de 19 de junho de 1996 foi um marco na sua carreira: “Aquele gol e a conquista mudaram a minha vida. Fui ainda artilheiro do Campeonato Mineiro no mesmo ano. Depois disso, mais duas ou três semanas, fui negociado com um time da Europa. Até hoje, nas ruas, as pessoas se lembram daquele título, do gol. Foi o título mais importante da minha carreira, mais até que a própria Copa Libertadores, pela forma como foi conquistado. Ninguém acreditava na gente, vencemos e ainda marquei o gol do título. Isso é inesquecível, me marcou”.

 A CAMPANHA

 Juventus-AC 1 x Cruzeiro 1

JUVENTUS: Alex; Nei, Josman, Carlos e China (Nego); Hélio, Ico, Tinda (Adriano) e Artemar (Ulisses);Sairo e Pitiu.

Técnico:Gualberto Cravero

CRUZEIRO: Dida; Nonato, Gelson, Celio Lúcio e Serginho; Fabinho, Belletti (Roberto Gaúcho), Ricardinho e Uéslei; Marcelo Ramos e Palhinha.

Técnico: Levir Culpi

Data: 13 de março de 1996

Local: Estádo José de Melo (Rio Branco)

Fase: Primeira (ida)

Gols: Uéslei, aos 9, e Sairo, aos 30 minutos do primeiro tempo

Árbitro: José Araújo (PR)

Público: 4.372

Renda:R$43.720,00

 Cruzeiro 4 X 0 Juventus (AC)

CRUZEIRO: Dida; Marcos Teixeira, Gelson, Célio Lúcio e Nonato; Fabinho, Ricardinho, Uéslei e Palhinha; Marcelo Ramos e Roberto Gaúcho (Edmundo). Técnico: Levir Culpi

JUVENTUS: Alex; Nei, josman, Carlos e Luís Carlos; Hélio, Jorge Cabu (Nego), Artemar (Adriano) e Iço; Pitiu (Tind) e Sairo. Técnico:Gualberto Cravero

Data: 20 de março de 1996

Local: Independência

Fase: Primeira (volta)

Gols:Uéslei, aos 2, Marcelo Ramos, aos 35, e Edmundo, aos 43 minutos do primeiro tempo;Marcelo Ramos, aos 48 minutos do segundo tempo

Árbitro: Carlos Jack Magno (PR)

Cartão Vermelho: Luís Carlos e Nego (Juventus)

Público: 3.289

Renda: R$31.142,00

 Vasco 2 X 6 Cruzeiro

VASCO: Carlos Germano; Bruno Carvalho, Zé Carlos (Sidnei), Rogério e Zinho; Luisinho, Leandro Ávila, Assis (Bill) e Juninho Pernambucano (Brener); Válber e Nilson. Técnico: Carlos Alberto Silva

CRUZEIRO: Dida; Vítor (Marcos Teixeira), Gelson, Célio Lúcio e Nonato; Fabinho, Ricardinho, Uéslei e Palhinha (Cleison); Marcelo Ramos (Edmundo) e Roberto Gaúcho. Técnico: Levir Culpi

Data: 28 de Março de 1996

Local: São Januário (Rio de Janeiro)

Fase: Oitavas de Final (ida)

Gols: Uéslei, aos 3, Gelson, aos 11, e Nilson, aos 29 minutos do primeiro tempo; Roberto Gaúcho, aos 7, Marcelo Ramos, aos 10, Palhinha, aos 15, Zinho, aos 28, e Edmundo, aos 38 minutos do segundo tempo

Árbitro: Antônio Pereira da Silva (GO)

Cartão vermelho:Válber (Vasco)

Público: 760

Renda:R$10.496,00

 Cruzeiro 1 X 1 Vasco

CRUZEIRO: Dida; Marcos teixeira, Jean, Célio lúcio e Nonato; Fabinho, Ricardinho, Uéslei (Luiz Fernando) e Palhinha (Cleison); Marcelo ramos (Edmundo) e Roberto Gaúcho. Técnico: Levir Culpi

VASCO: Carlos Germano; Pimentel, Sidnei, Alex e Bill (Bruno Carvalho_; Luisinho, Leandro Ávila, Nélson e Zinho; nilson (Brener) e Assis (Zé Carlos).

Técnico: Carlos Alberto Silva

Data: 17 de abril de 1996

Local:Independência

Fase: Oitavas de Final (volta)

Gols: Marcelo ramos, aos 42 minutos do primeiro tempo; Zinho, aos 4 minutos do segundo tempo

Árbitro: João Paulo Araújo (SP)

Cartão vermelho: Sidnei (Vasco)

Público: 3.619

Renda: R$52.175,00

 Cruzeiro 4 x Corinthians

CRUZEIRO: William Andem; Vitor (Marcos Teixeira), Jean, Célio Lúcio e Nonato; Fabinho, Ricardinho, Uéslei e Palhinha; Marcelo ramos (Cleison) e Roberto Gaúcho (Luiz Fernando). Técnico: Levir Culpi

CORINTHIANS: Maurício; Carlos roberto (Marquinhos), André Santos, Henrique e Silvinho; Bernardo, Marcelinho Paulista, Souza e Marcelinho Carioca (Tupãzinho); Edmundo e Leonardo (Júlio César). Técnico: Eduardo Amorim

Data: 24 de Abril de 1996

Local: Independência

Fase: Quartas de Final (ida)

Gols: Nonato, aos 17, Célio Lúcio, aos 27, Cleison, aos 43, e Palhinha, aos 45 minutos do segundo tempo.

Árbitro: Dacildo Mourão Albuquerque (CE)

Cartão vermelho: Marcelinho Paulista e Bernardo (Corinthians); Uéslei (Cruzeiro)

Público: 13.698

Renda: 132.327,00

 Corinthians 3 X 2 Cruzeiro

CORINTHIANS: Ronaldo; Luciano, Alexandre lopes, Cris e Silvinho (Robson); Júluio César, André Santos (Marquinhos depois João Paulo), Tupãzinho e Souza; Marcelinho Carioca e Edmundo. Técnico: Eduardo Amorim

CRUZEIRO: Dida; Vitor, Gelson, Célio Lúcio e Marcos Teixeira; Reginaldo, Léo, Cleison e Palhinha (Edmundo);Marcelo ramos e roberto Gaúcho (Luiz Fernando). Técnico: Levir Culpi

Data: 10 de maio de 1996

Local: Pacaembu (São Paulo)

Fase: Quartas de final (volta)

Gols: Souza, aos 38, e Marcelo Ramos, aos 43 minutos do primeiro tempo; Roberto Gaúcho, aos 3, Marcelinho Carioca, aos 13, e edmundo, aos 28 minutos do segundo tempo.

Árbitro: José Carlos Marcondes (PR)

Cartão vermelho: Robson e Marcelinho Carioca (Corinthians); Vitor (Cruzeiro)

Público: 6.986

Renda:R$66.910,00

 Flamengo 1 x 1 Cruzeiro

FLAMENGO: Roger; Zé Maria, Jorge Luís, Ronaldão e Gilberto; Márcio Costa, Válber (Iranildo), Nélio e Marques; Romário e Sávio. Técnico: Joel Santana

CRUZEIRO: Dida; Marcos Teixeira, Gelson, Célio Lúcio e Nonato; Fabinho (Léo), Ricardinho, Uéslei (Edmundo) e Palhinha (Lui Fernando); Marcelo ramos e Cleison. Técnico: Levir Culpi

Data: 28 de Maio de 1996

Local: Maracanã (Rio de Janeiro)

Fase: Semifinal (ida)

Gols: Sávio, aos 44 minutos do primeiro tempo; Cleison, aos 9 minutos do segundo tempo

Árbitro: Antônio Pereira da Silva (GO)

Público: 33.090

Renda:R$ 373.600,00

 Cruzeiro 0 x 0 Flamengo

CRUZEIRO: Dida; Vitor, Gelson (Marcos Teixeira), Célio Lúcio e Nonato; Fabinho, Ricardinho, Uéslei e Palhinha; Marcelo Ramos (Edmundo) e Cleison (Roberto Gaúcho). Técnico:Levir Culpi

FLAMENGO: Roger; Zé Maria, Jorge Luís, Ronaldão e Gilberto; Márcio Costa, Mancuso, Nélio e Marques; Romário (Amoroso) e Sávio (Iranildo). Técnico: Joel Santana

Data: 5 de junho de 1996

Local: Mineirão

Fase: Semifinal (volta)

Árbitro: Sidrack marinho dos Santos (SE)

Cartão vermelho: Mancuso (Flamengo)

Público: 84.414

Renda:R$729.207,50

 Cruzeiro 1 x 1 Palmeiras

CRUZEIRO: Dida; Vitor, Jean, Célio Lúcio e Nonato; Fabinho, Ricardinho, Uéslei (Roberto Gaúcho) e Palhinha; Marcelo Ramos e Cleison (Luiz Fernando). Técnico: Levir Culpi

PALMEIRAS: Velloso; Gustavo, Cláudio, Cléber e Júnior; Galeano, Amaral, Marquinhos e Elivélton (Reinaldo depois Júnior II);Rivaldo e Luizão. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Data: 14 de junho de 1996

Local: Mineirão

Fase: Final (ida)

Gols: Cláudio, aos 12 minutos do primeiro tempo; Marcelo Ramos, aos 16 minutos do segundo tempo

Árbitro: Antônio Pereira da Silva (GO)

Cartão vermelho: Galeano (Palmeiras)

Público: 68.763

Renda:R$966.415,00

 Palmeiras 1 x 2 Cruzeiro

PALMEIRAS: Velloso; Cafu, Sandro Blum, Cléber e Júnior; Cláudio (Reinaldo), Amaral, Marquinhos (Cris) e Djalminha; Rivaldo e Luizão. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

CRUZEIRO: Dida; Vitor, Gelson, Célio lúcio e Nonato; Fabinho, Ricardinho, Cleison e Palhinha (Edmundo); marcelo Ramos e Roberto Gaúcho. Técnico: Levir Culpi

Data: 19 de junho de 1996

Local: Palestra Itália (São Paulo)

Fase: Final (volta)

Gols: Luizão, aos 5, e Roberto Gaúcho, aos 25 minutos do primeiro tempo; Marcelo Ramos, aos 37 minutos do segundo tempo

Árbitro: Sidrack marinho dos Santos (SE)

Público: 29.636

Renda:R$481.260,00

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por