Vitória no fim de semana pode valer mais que três pontos para os técnicos de Cruzeiro e Galo

Thiago Prata
23/05/2019 às 17:39.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:47
 (Bruno Cantini/Atlético e Vinnicius Silva/Cruzeiro)

(Bruno Cantini/Atlético e Vinnicius Silva/Cruzeiro)

Quanto vale uma vitória? A resposta vai muito além dos três pontos. Num sentido mais amplo, pegando como base o atual momento vivido por Cruzeiro e Atlético, um triunfo serve para, no mínimo, diminuir a pressão sobre Mano Menezes e Rodrigo Santana.

Neste fim de semana, pela sexta rodada do Brasileirão, os dois comandantes estarão novamente à beira do campo, sob o olho do furacão. Enquanto o Galo, de Santana, medirá forças com o Grêmio, na Arena Grêmio, no sábado, às 19h, a Raposa, de Menezes, receberá a Chapecoense, no domingo, às 19h, no Independência.

A campanha ruim e as atuações abaixo do esperado do time celeste na Série A – há quem diga que o Cruzeiro se tornou uma equipe previsível e de ritmo lento do meio para frente – colocaram Mano ‘na parede’, embora o vice-presidente de futebol Itair Machado tenha garantido que o treinador não está ameaçado de perder o cargo.

Com apenas seis pontos conquistados, em 15 disputados, Mano está ciente de que um triunfo em cima da Chape significaria o primeiro passo para sair da crise que se instaurou na Toca e daria fim a um jejum: os azuis não vencem há quatro partidas na temporada 2019.
O comandante teve uma semana para preparar o time, visando à partida de domingo. Contra a Chapecoense, Mano vai mostrar se o Cruzeiro virou ou não uma equipe previsível.

Atlético
Do outro lado da lagoa, Rodrigo Santana segue vivendo o ‘dilema do treinador interino’. Quando o Galo vence, parte da torcida clama pela efetivação de Santana no comando alvinegro. Quando perde, ressurge das cinzas a ideia de contratar um técnico, mesmo após várias negativas no mercado da bola.

Até agora, disseram ‘não’ ao Atlético Tiago Nunes, Rogério Ceni, Jorge Sampaoli, Juan Carlos Osorio e Jorge Jesus. Enquanto isso, Rodrigo Santana segura as pontas na Cidade do Galo, em meio a uma montanha-russa.

Após as três primeiras vitórias no Brasileirão, houve campanha para a efetivação de Santana. O revés para o Palmeiras foi um banho de água fria, e os pedidos por um novo treinador vieram à baila novamente. O triunfo sobre o Flamengo reascendeu o ‘fica, Santana’, mas a derrota para o La Calera, pela Sul-Americana, mudou tudo novamente. Afinal, ele merece ou não ser o técnico do Atlético?

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