Vôlei feminino joga, em Uberlândia, para se garantir nos Jogos Olímpicos de Tóquio

Rodrigo Gini
01/08/2019 às 00:34.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:48
 (Divulgação/CBV)

(Divulgação/CBV)

A surpreendente eliminação nos Jogos Olímpicos do Rio’2016 precipitou uma renovação sem precedentes na história do vôlei feminino brasileiro.
Se o bicampeão Zé Roberto Guimarães segue no comando, Gabi, Natália, Tandara e Leia são as únicas jogadoras experientes do grupo, ao menos por enquanto.
Pois é na mão dessa ‘nova geração’, prata na última Liga das Nações, que começa o sonho da terceira medalha de ouro olímpica, e em solo mineiro.

O Ginásio Sabiazinho, em Uberlândia, é o palco de um dos quadrangulares que apontarão os seis primeiros classificados aos Jogos de Tóquio, ao lado dos anfitriões. O primeiro desafio é as 14h15, contra Camarões (Globo e Sportv).
Na teoria, um adversário causa maior preocupação, apesar do respeito a todos: comandada pelo também brasileiro Marcos Kwiek, a República Dominicana venceu as brasileiras em Campinas, na primeira fase da Liga, e tem várias jogadoras atuando no Brasil. A tabela, pelo menos, prevê o confronto no sábado, praticamente como uma final.

“É o campeonato mais importante do ano. Tivemos uma derrota para a República Dominicana e vamos enfrentá-las novamente. Sabemos que não será fácil e nos preparamos bem. Esperamos que a torcida faça a diferença. Vamos estrear contra Camarões, uma equipe que tem evoluído a cada ano. Queremos muito essa classificação para Tóquio e vamos em busca desse objetivo”, comentou a mineira Gabi que, depois do título da Superliga com o Itambé Minas, se transferiu para a Turquia.

Objetivo 

 Zé Roberto, que ontem completou 65 anos, considera positiva a preparação da equipe e espera dificuldades também amanhã, diante do Azerbaijão. “Nosso foco desde o início da preparação foi esse Pré-Olímpico. Vivemos um momento único e temos que estar com o time todo bem. A República Dominicana tem feito bons resultados nas últimas competições e ótimas atacantes O Azerbaijão também inspira cuidados. Camarões é que está um pouco abaixo dos outros dois. Esse é o momento que define uma classificação olímpica”, comentou.

Além de Natália, Gabi e Leia, o treinador conta com as levantadoras Macris (Minas) e Roberta; as centrais Bia, Mara, Carol e Mayany; as opostas Tandara, Lorenne e Paula Borgo; a ponteira Amanda e a líbero Suelen (Praia Clube).

Outros confrontos

Polônia (com Serbia, Porto Rico e Tailândia); China (ao lado de Turquia, Alemanha e República Tcheca); Estados Unidos (Argentina, Bulgária e Cazaquistão); Rússia (Coreia do Sul, de Stefano Lavarini; Canadá e México) e Itália (Holanda, Bélgica e Quênia) são as sedes dos demais quadrangulares, que garantem apenas os vencedores em Tóquio.

As demais equipes ainda terão a oportunidade de se garantir pelos cinco pré-olímpicos continentais, em datas e locais ainda a ser confirmados pela Federação Internacional.

Os homens tentarão a classificação antecipada a partir do dia 9 em Varna, na Bulgária, contra a seleção da casa; o Egito e Porto Rico. Antes, disputam, de hoje a sábado, o Memorial Wagner, em Katowice (Polônia), quadrangular amistoso contra os donos da casa; Sérvia e Finlândia.

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