Wagner desperta ira de cruzeirenses ao elogiar torcida do Atlético

Hoje em Dia
10/03/2015 às 21:56.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:18
 (Marcelo Prates)

(Marcelo Prates)

Uma declaração dada nesta segunda-feira (9) pelo meia Wagner, do Fluminense, ao canal Fox Sports ganhou repercussão especial em Minas Gerais e tornou-se viral em redes sociais e aplicativos de mensagens por celular.   Em um dos trechos da entrevista ao programa Central Fox, o ex-cruzeirense destacou a força da torcida do Atlético depois de ser questionado sobre as diferenças entre os clássicos cariocas e o dérbi mineiro.   "No futebol do Rio, se joga mais. Eu lembro que, quando jogava lá o (clássico) Cruzeiro e Atlético, a torcida do Atlético é algo de outro mundo. Então, a gente sempre falava e, todas as vezes que a gente lembrava isso, nós ganhávamos: se não igualar na pegada, nós vamos perder", afirmou o armador.    A declaração não foi bem recebida pelos torcedores celestes. Nas redes sociais, vários cruzeirenses insultaram o atleta e relembraram o passado apagado do meia com a camisa estrelada.    Wagner atuou pela Raposa por seis temporadas, entre 2004 e 2009. Durante o período, ele participou do segundo maior tabu da história do clássico, quando o time celeste emplacou 12 jogos (10 vitórias e 2 empates) sem perder para o rival.   Atualmente, é o Galo que ostenta longa invencibilidade de nove partidas (5 vitórias e 4 empates). A maior sequência da história aconteceu entre 1985 e 1987, quando o Atlético emendou 13 jogos sem derrotas (5 vitórias e 8 empates).   Libertadores   Wagner chegou a estar na pauta do time estrelado para esta temporada, porém as negociações não avançaram. À época, a torcida celeste chegou a questionar sua contratação.    O motivo pelo "pé atrás" seria uma briga interna por uma participação maior na premiação da Copa da Libertadores de 2009, às vésperas da decisão do torneio. O meia se defendeu das acusações no mesmo programa.    “Antes da final, fomos falar sobre premiação. Fui eu, o Marcinho, o Fábio.  Pedimos que a renda fosse destinada aos jogadores. O Zezé Perrella (ex-presidente celeste) falou que a gente já iria ganhar muito. E a briga foi porque um jogador titular que jogou a semifinal ganharia determinado valor. Só que quem foi para o banco nas duas partidas e não entrou ganharia mais do que esse jogador que só jogou uma partida e era titular. Nesse momento eu falei ‘cara, a gente tem a oportunidade de ganhar a Libertadores, você está pensando em mil reais, dois mil reais'. Falei para o Fábio tirar mil do meu, mil dele, para dar para o cara e pronto, acabou. Só que a gente se acertou. Depois eu fui para Rússia e começaram a falar muitas coisas e eu não tinha como acompanhar. Falaram que fui eu que briguei por dinheiro. Devo muito ao Cruzeiro. Sabem disso. Mas colocar uma culpa nas minhas costas não dá”, explicou Wagner.

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