Wimbledon tem semifinais históricas

Felippe Drummond Neto - Do Hoje em Dia
05/07/2012 às 22:49.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:21

Na manhã desta sexta-feira (6), o mundo do tênis irá parar para assistir as suas semifinais  de Wimbledon. O Grand Slam inglês que é disputado no All England Club em Londres, que também será o palco da modalidade na Olimpíada, terá dois super duelos. Primeiro jogo do dia, às 9 horas (de Brasília), coloca frente a frente o suíço Roger Federer e o sérvio Novak Djokovic. Logo a seguir o escocês Andy Murray enfrenta o francês Jo-Wilfried Tsonga.
 

Federer e Djokovic fazem semifinal histórica em Wimbledon (Foto: Leon Neal/AFP)

 

Escolhido para abrir o dia no All England Club, o duelo envolvendo entre Federer e  Djokovic vale muita mais do que apenas uma vaga na decisão. A primeira semifinal do dia coloca em jogo a liderança do ranking, que atualmente pertence ao sérvio. Além disso um triunfo do suíço pode ser o primeiro passo para o atleta da Basileia superar o recorde de títulos em Wimbledon, que atualmente pertence ao americano Pete Sampras com sete.

E não para por aí, Federer tem outro recorde na mira, que também pertence a Pete Sampras, seu maior ídolo. Para alcançá-lo, o suíço precisa vencer o torneio, o que o levaria a conquistar como Sampras o heptacampeonato em Wimbledon, além de igualar o número de semanas que o americano passou na liderança do ranking da ATP (286).

Já Djokovic defende a posição de número um do mundo, que assumiu há um ano, após superar o espanhol Rafael Nadal na final do torneio londrino. Em seguida, o sérvio venceu o US Open e o Aberto da Austrália, novamente com vitórias sobre Nadal na decisão, mas perdeu a oportunidade de conquistar os quatro Grand Slams de forma consecutiva quando o espanhol deu o troco ao derrotá-lo na final de Roland-Garros no início do mês de junho.

O último confronto entre Djokovic e Federer foi na semifinal do torneio parisiense, e o sérvio atropelou o suíço por 3 sets a 0, com parciais de 6-4, 7-5 e 6-3. No entanto, os dois já protagonizaram duelos antológicos em semifinais, como na edição de 2011 de Roland-Garros, quando Federer acabou com uma série de 43 vitórias seguidas de 'Djoko' ao levar a melhor em quatro sets, em partida de altíssimo nível.

 
Tsonga e Murray jogam para chegar a primeira final em Wimbledon (Foto: Andrew Yates/Glyn Kirk/AFP)

 

Na outra semifinal, o queridinho da torcida local, o escocês Andy Murray, tentará manter viva a esperança de acabar com o jejum de 76 anos sem ver um britânico conquistar o título na grama londrina, desde a vitória de Fred Perry em 1936. Para isso, ele terá que superar o francês Jo-Wilfried Tsonga, que já chegou nesta altura da competição na temporada passada, quando eliminou Federer nas quartas de final.

E quem vencer o duelo, chegará à final de Wimbledon pela primeira vez em sua carreira. O escocês disputa sua quarta semifinal seguida, após ser eliminado pelo americano Andy Roddick em 2009 e por Rafael Nadal nas duas últimas edições. Tsonga já enfrentou o britânico seis vezes e venceu apenas uma, em 2008, no Aberto da Austrália. "Preciso esquecer que se trata de uma semifinal de Wimbledon e focar apenas nas coisas que deram certo nos meus últimos confrontos com Jo", afirmou Murray.

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