Estado nomeou 13 mil comissionados, diz equipe de Zema

Da Redação
primeiroplano@hojeemdia.com.br
26/11/2018 às 20:42.
Atualizado em 28/10/2021 às 02:23
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

A equipe de transição de Romeu Zema (Novo) classificou como “alarmante” a nomeação de 13.640 cargos comissionados com atribuições para diretorias, chefias e assessoramentos nos quatro anos do governo de Fernando Pimentel (PT). O levantamento, segundo o coordenador da transição, Mateus Simões (Novo), joga ainda mais luz sobre a necessidade de cortar os cargos comissionados. 

“Os cortes nas indicações políticas para os cargos de recrutamento amplo serão avaliados como prioridade. Há órgãos preenchidos quase exclusivamente por servidores comissionados. Isso será revisto”, disse Mateus Simões. Dos comissionados, segundo ele, 23,6% são concursados. 

A Agência da Região Metropolitana do Vale do Aço, por exemplo, tem 16 servidores de recrutamento amplo e apenas dois servidores efetivos. Proporção similar ocorre na Secretaria Geral, onde há 77 funcionários de recrutamento amplo para 11 efetivos. “Queremos inverter essa lógica, valorizando os servidores efetivos”, afirmou Simões.

Incompleto
Os números analisados até o momento não incluem os dados das companhias públicas, como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a Companhia de Saneamento Básico de Minas Gerais (Copasa), que ainda não tiveram as informações liberadas pelo atual governo para a equipe de transição de Zema. 

Levantamento feito pela comissão de transição do governo eleito, com assessoria voluntária do Instituto Falconi, apura que, até setembro deste ano, o Estado contava com 4.129 servidores de recrutamento amplo e 352.630 servidores ocupantes de cargos efetivos (incluindo os designados temporários). Na atual gestão foram nomeados 74.324 servidores aprovados em processos seletivos. A assessoria do governo Pimentel foi procurada, mas não se pronunciou até o fechamento deste edição. 

Mão aberta
Na semana passada, o grupo coordenado por Simões disse que, embora 35% das obras tenham sido executadas, 51% do orçamento (o equivalente a R$ 6,2 bilhões), tinha sido gasto, indicando descompasso nos projetos. 


 

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