Exército da China pode intervir se protestos piorarem, diz governo de Hong Kong

Estadão Conteúdo
08/10/2019 às 12:38.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:07
 (Divulgação)

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A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, alertou nesta terça-feira (08) que há possibilidade de intervenção militar da China na região caso os protestos cheguem a um ponto crítico.

"Ainda penso que nós mesmos devemos encontrar soluções, e esta também é a posição do governo central [da China]", disse Lam em entrevista coletiva. "Porém, se a situação ficar 'tão ruim', não poderemos descartar nenhuma opção". Ela disse que a constituição de Hong Kong prevê intervenção chinesa, mas não detalhou sob quais circunstâncias a ação poderia ocorrer.

Além disso, a líder de Hong Kong pediu a críticos em outros países que aceitem que os violentos protestos deixaram de ser "um movimento pacífico pela democracia". As manifestações, que já se estendem por quatro meses, vêm prejudicando a economia e impactando fortemente o turismo local.

Na segunda-feira (07), o presidente americano, Donald Trump, pediu ao presidente chinês, Xi Jinping, que encontre uma "solução humana" para a crise em Hong Kong, e alertou que "resultados ruins" podem prejudicar negociações comerciais entre China e Estados Unidos que serão retomadas na quinta-feira (10) em Washington.

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