Ainda não foi dessa vez que a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) votou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Na última quarta-feira (9), pela quinta vez, a sessão foi suspensa por falta de quórum.
Assim como nas outras reuniões, a maioria dos vereadores compareceu à casa, mas apenas 20 registraram a presença, número insuficiente para que a votação fosse realizada.
Um dos vereadores que estava presente na sessão, mas se recusou a registrar o ponto, o vereador Arnaldo Godoy (PT), responsabilizou a base do governo pela falta de quórum. “Nós da oposição somos cinco vereadores. Essa liderança do governo não consegue essa estabilidade política para manter o quórum aqui na casa”.
Governo se defende
Líder do governo na CMBH, o vereador Léo Burguês (PSL) evitou comentar sobre uma possível falta de apoio da base aliada, e afirma que a ausência do número mínimo para a votação é uma manobra de alguns membros da casa.
“Acredito que são alguns vereadores tentando aprovar emendas que são de interesse deles, e aí, tem tentado sistematicamente tirar o quórum”, destacou.
Apesar das dificuldades em conseguir votar a LDO, o vereador mostrou confiança em aprovar a proposta inicial apresentada.
“Não vão haver mudanças no projeto original do governo. Talvez uma ou outra pequena emenda possa ser aprovada, mas o conteúdo geral do processo não vai ser mudado”.
Importante ressaltar que enquanto a LDO não for aprovada, as demais emendas em trâmite na Câmara seguem paralisadas, sem que haja a possibilidade de votação.