BRASÍLIA - O atacante Neymar carrega a responsabilidade de ser uma das principais (senão a principal) esperança desta geração que defende a Seleção Brasileira. O agora atacante do Barcelona vive constantemente sendo alvo da esperança e da pressão da torcida e de parte da imprensa, que muitas vezes contesta suas atuações, afirmando que ainda não rendeu o esperado. E esse fator vem incomodando o técnico Luiz Felipe Scolari. Nesta sexta-feira (14), às vésperas do duelo contra o Japão, que abrirá a Copa das Confederações, o comandante canarinho saiu em defesa de seu pupilo, pedindo “proteção ao ídolo”.

“Eu não quero que a imprensa seja aliada, mas temos que proteger o grande ídolo. Ele não é só o meu ídolo. Ele é nosso. E parece que a finalidade (da imprensa) é execrar. Temos um ídolo que leva 50 mil em sua  apresentação no Barcelona. Devemos valorizá-lo e cobrar o que ele pode fazer. Ele tem 21 anos e faz parte de uma equipe. Ele não ganha nada sozinho”, afirmou o treinador.

Ao ser questionado sobre a seca de gols do atacante (que não marca há nove jogos, somando-se Brasil e Santos), Felipão preferiu enaltecer o trabalho tático do craque.

“Ele não vai jogar com 11 camisas. É igual aos outros. E quanto mais ele for um jogador de equipe, melhor vai ser. Não tenho nada a cobrar do Neymar. Ele tem feito aquilo que foi lhe solicitado com muita dedicação. A exigência é que ele seja um jogador multiuso e de equipe”, avaliou.