Festas juninas aquecem negócios no setor de alimentos

Da Redação
primeiroplano@hojeemdia.com.br
28/06/2018 às 17:46.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:04

As festas juninas devem garantir a ampliação dos negócios de diversos segmentos em Minas Gerais. Pesquisa da Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio) mostra que a data impacta positivamente 53,8% das empresas de gêneros alimentícios. Hipermercados e supermercados (83,3%) e açougues e peixarias (57,5%) são as atividades mais influenciadas pelas comemorações.

Para atrair a clientela, a maior parte dos estabelecimentos (65,4%) investiu ou investirá em produtos específicos para a época ainda neste mês e na primeira quinzena de julho. Os principais artigos são a canjica (69,2%),amendoim (61,5% e doces (34,1%).


De acordo com a pesquisa, 39,2% dos empresários pretendem também fazer promoções para atrair os consumidores e 20,3% vão investir em propaganda. A visibilidade da loja (19,6%), o atendimento diferenciado (12,6%), diversificação do mix de produtos (8,4%) e o preço reduzido (4,2%) são outras ações que os lojistas têm adotado para melhorar as vendas nesse período.


“O empresário está otimista em função da melhoria nos indicadores econômicos, do bom desempenho nas demais datas comemorativas do primeiro semestre e da expressividade da festa. Também há estímulos, como o frio, já que as pessoas dão preferência a produtos mais quentes e diferenciados na época, e a própria Copa do Mundo”, argumenta a analista de pesquisa da Fecomércio MG, Elisa Castro.


A pesquisa mostra ainda que entre as empresas que são impactadas positivamente, 43,3% acreditam que as vendas este ano serão melhores que as registradas em 2017. A expressividade da data (27,3%) e as ações da loja (20%) foram os principais motivos apontados para se chegar a essa expectativa.


Já a crise econômica e política (50%) e a recente greve dos caminhoneiros (20%) fazem 26,8% das empresas acreditarem que as vendas no período serão inferiores às do ano passado.


A data ainda gera negócios extras para hortifrutigranjeiros (53,3%), padarias, estabelecimentos de laticínios, doces, balas e semelhantes (51,9%); bebidas (48,4%) e minimercados, mercearias e armazéns (45,2%).


A pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 11 de junho de 2018. Foram avaliadas 266 empresas, perfazendo uma margem de erro da ordem de 5% e um intervalo de confiança de 90%.

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