No futebol, a Alemanha venceu a Copa de 1990 em campo italiano. 26 anos depois, a Squadra Azzurra conquistou seu tetra nos gramados germânicos. Na indústria automotiva, Fiat e Volkswagen também travam seus duelos.

No segundo semestre do ano passado, a VW atualizou o Nivus e, de quebra, anunciou a versão GTS – que foi a resposta da Volks para o Fiat Fastback Limited (vamos deixar o Abarth de fora, pois está muito à frente do alemão).

Agora, a Fiat também atualizou o Fastback, que estreia com uma singela plástica na seção frontal, tal qual seu rival direto. As mudanças se concentram na grade e para-choques, com elementos retilíneos. Trata-se de uma manobra para abrir caminhos para o sucessor do Argo, derivado do novo Panda, com seu visual cubista.

A intervenção é uma espécie de harmonização facial. Assim como no popular procedimento estético, o Fastback ficou igual, mas um pouco mais quadrado. Se tivesse boca, certamente teria ganhado um beiço que parece bico de um marreco.

Os motores seguem os mesmos: ele utiliza a unidade T200 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm de torque, que pode vir acompanhada do módulo eletrificado BSG. Além disso, há a opção T270 1.3 turbo de 177 cv na versão Limited ou 185 cv na Abarth

Mas a grande novidade foi a inclusão do teto solar panorâmico. Item que era cobrado pelo mercado e vendido como opcional no pacote Sunroof. 

Para a linha 2026, a Fiat aplicou ajustes com novos conteúdos pontuais para cada versão. A opção de entrada T200, por sua vez, foi simplificada. Detalhes como pintura das maçanetas e retrovisores foram removidos para manter o carro em R$ 120 mil. O preço é para atender o limite de descontos tributários para clientes PCD.

As demais versões receberam itens que eram das opções mais sofisticadas na linha passada. A redistribuição de conteúdos gerou acréscimos que variam de R$ 2 mil a R$ 4 mil.

VERSÕES E PREÇOS DO FASTBACK 2026