Dinossauros fazem parte do nosso imaginário desde que o primeiro osso foi desenterrado. Estes esqueletos gigantes, que arrancam suspiros nos museus, fizeram a humanidade dar asas à curiosidade e criatividade.

Filmes, livros, animações sobre os dinos fazem parte da cultura popular. E não é estranho que esses gigantes verdes cheios de dentes também ganhem espaço no mundo dos games. 

Ao longo dos últimos 40 anos, diversos jogos exploraram dinossauros como Caveman, Bonk’s Adventure, Wonder Boy, Joe & Mac, Cadillac and Dinossaurs e claro, Jurassic Park. E foi a partir da pedra de âmbar da indústria que a Seethingswarm extraiu o DNA de Primal Planet.

Este curioso game Indie com visual retrô chegou ao mercado no final de julho. Com gráficos pixalizados, ele é um game de plataforma em estilo Metroidvania. Ou seja, o jogador precisa encontrar itens ou evoluir habilidades para abrir passagens pelo imenso mapa.

A história do game se revela aos poucos. O jogador assume o papel de um homem das cavernas que precisa retornar com sua família para seu vilarejo. 

No entanto, logo no começo da aventura o jogador descobre que nesse mundo primitivo há uma civilização avançada. Na verdade, são alienígenas, e o jogador precisa proteger sua família de tiranossauros, espinossauros e demais criaturas gigantescas e também homenzinhos cabeçudos com suas armas de raios.

Como todo Metroidvania, Primal Planet é um daqueles jogos que te fazem ir sempre um pouquinho mais adiante. A trama é fluida, sem animações e diálogos. Tudo é rápido, o que não deixa que o jogador perca o pique.

O título faz referência a diversos ícones da cultura pop. É possível encontrar o Jipe de Jurassic Park, com direito a uma breve melodia do tema do filme. 
Referências de antigos games como Cadillac e Joe & Mac estão lá. Assim como recursos de jogabilidade de lendas como Ninja Gaiden.

Jogabilidade

Os desafios e quebra-cabeças são inteligentes, assim como os obstáculos para encontrar caminhos ou preservar seus equipamentos.

E por falar em equipamentos, o jogador pode construir adagas, lanças, tochas e mais ferramentas com o que coleta na natureza. Os pontos de experiência permitem adquirir novas habilidades, como saúde, velocidade e novas armas. 

Primal Planet é um daqueles jogos que vale a pena ter no PC. Levinho, não exige mais que 400 MB de armazenamento. Curiosamente, exige 16 GB de RAM e Windows 10, e como testamos numa máquina com Windows 11 e 16 GB não foi possível verificar se ele roda num hardware mais modesto. Seu preço de R$ 60 também faz dele uma opção de diversão de baixo custo.