
A franquia Grand Theft Auto (GTA) é um dos maiores cases de sucesso da indústria de jogos. Ela bateu todos os recordes mensurados por analistas do setor.
Foi a série que popularizou os games de mundo aberto. GTA 5 foi o primeiro game a superar a barreira de US$ 1 bilhão em faturamento e por aí vai. Mas um dos títulos mais populares sempre será GTA: San Andreas.
O game protagonizado por Carl Jonhson, um jovem negro preso injustamente por homicídio, e que se torna caricatura do gângster do subúrbio de Los Angeles, é um fenômeno pop. Ainda hoje, o título é uma fonte inesgotável de memes e de perfis nas redes sociais que imitam os movimentos robóticos de CJ.
O fenômeno de San Andreas
Apesar do visual tosco, San Andreas é um jogo revolucionário. Ele foi o terceiro título a utilizar o formato mundo aberto em terceira pessoa. Ele deu liberdade para o jogador fazer o que bem quisesse, sem ficar preso ao roteiro.
O jogador pode malhar e ficar “trincadão” ou comer desesperadamente e ficar obeso. Ele também pode fazer tatuagens, mudar o cabelo e usar uma grande variedade de roupas. Tudo isso pode parecer trivial, mas em 2004 (PS2) e 2005 (PC) era algo fabuloso, que fazia com que o jogador incorporasse a vida do bandido californiano.
O visual tosco, com gráficos pouco realistas, se dava pela limitação técnica da época. Além disso, o game foi desenhado primeiramente para PS2. Assim, era necessário encapsular tudo nos 4,5 GB de armazenamento do disco de DVD. Sem contar que deveria atender os limites de processamento do console. Mas na época, era espetacular, quase fotorrealista.
Hoje, San Andreas pode ser jogado em praticamente qualquer console e smartphone. Uma edição em alta definição foi lançada junto com as reedições de GTA 3 e Vice City. O game também está disponível para dispositivos móveis.