Forte lembrança

Lançado há 30 anos, 'Flashback' evoluiu a física nos games de plataforma

Marcelo Jabulas
@mjabulas
Publicado em 29/12/2022 às 10:20.
Lançado há 30 anos, “Flashback” marcou época ao unir gráficos sofisticados, animações cinematográficas, movimentação realista e uma trama espetacular (Delphine Software/Divulgação)

Lançado há 30 anos, “Flashback” marcou época ao unir gráficos sofisticados, animações cinematográficas, movimentação realista e uma trama espetacular (Delphine Software/Divulgação)

Games de plataforma 2D, aqueles do tipo “Super Mario Bros” e “Sonic” são uma delícia de jogar até hoje. Mas precisamos ser muito honestos que há limitações na simulação da física que são bizarras em algumas produções.

Estamos falando da movimentação dos personagens. Nos primeiros games o movimento dos bonequinhos se resumia a alguns frames que criavam a ilusão das pernas e braços se mexendo, o soco, o chute e por aí vai. 

Mas com o passar dos anos e com o surgimento de jogos mais modernos, ainda nos anos 1980, a limitação de movimentos se tornou algo desagradável aos olhos. Os designers começaram a adicionar capturas de movimentos reais e transportá-los para os games.

Encontrar o jogo não é difícil. Na Steam o game custa apenas R$ 20, mas pode ser encontrado por menos de R$ 5 nas edições para PC e Mac. Quem quiser garimpar um cartucho de Mega Drive ou Super Nintendo terá mais trabalho e vai gastar bem mais. Uma “fita” original pode custar até R$ 400

O designer Jordan Mechner foi um dos pioneiros nesse sentido. Ele foi o responsável por “Prince of Persia”, de 1989. Game que trazia movimentos realistas de saltos, escaladas e lutas.

A ideia Mechner chamou a atenção da Delfphine Software, que publicou o clássico “Another World” em 1991 e o fantástico “Flashback”, em 1992. E depois de três décadas, esse game ainda é uma referência em estética, jogabilidade e enredo.

Flashback

“Flashback” conta a história de Conrad Hart, um investigador que descobre que alienígenas metamorfos pretendem dominar a humanidade. O protagonista é preso pelos aliens e tem sua memória apagada. Antes de capturado, ele gravou uma mensagem para si mesmo contando sobre os planos dos invasores.

Tudo isso contado em animações poligonais, que podem parecer rudimentares nos dias de hoje, mas que ainda têm uma estética espetacular. Ângulos de câmera cinematográficos valorizavam a história.

A trama se passa no século 22 e coloca o jogador numa jornada de sete estágios. A mecânica de movimentos realistas é exigida em desafios de parkour, assim como manobras evasivas em combates.

Graficamente, “Flashback” é lindo, com cenários detalhados e obstáculos funcionais que exigem do jogador um condicionamento para vencer os desafios. Um game que merece ser jogado.

Encontrar o jogo não é difícil. Na Steam, custa apenas R$ 20, mas pode ser encontrado por menos de R$ 5 nas edições para PC e Mac. Quem quiser garimpar um cartucho de Mega Drive ou Super Nintendo terá mais trabalho e gastar bem mais. Uma “fita” original pode custar até R$ 400.

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