(Ubisoft/Divulgação)
Depois de 15 anos de mercado, “Assassin’s Creed” se tornou uma das principais franquias da Ubisoft. De lá para cá foram incontáveis títulos, que têm como pano de fundo a Ordem dos Assassinos.
Uma das peculiaridades da franquia sempre foi ser fidedigna a fatos históricos. Os games sempre adicionaram personagens reais e tecia sua trama em paralelo com a história.
O universo da franquia abarca mais de dois mil anos de eventos que marcaram a humanidade, que datam do Egito antigo, passando pela Guerra do Peloponeso, as cruzadas, intrigas florentinas, a revolução francesa, guerra da independência dos Estados Unidos e a revolução industrial. Agora a trama flerta com o sobrenatural.
“Assassin’s Creed Valhalla: Dawn of Ragnarök” é a mais recente expansão do episódio atual da franquia. Em “Valhalla” a trama envolve conflitos de clãs vikings na Grã Bretanha.
Além das navegações e batalhas sangrentas, o game faz uso do misticismo. Os vikings eram supersticiosos e acreditavam em divindades como Odin e demais demais seres místicos.
E “Dawn of Ragnarök” transporta o jogador para esse universo. Em termos de enredo, o jogador irá encontrar nomes que se tornaram populares desde a explosão da série cinematográfica “Vingadores”, assim como “God of War”.
Aliás, no game, o jogador em um quê de Kratos. Isso porque o jogo entrega poderes que não eram oferecidos aos demais protagonistas da franquia. Eivor, se torna o próprio Odin e inicia sua jornada em busca de seu filho, que foi raptado por. Logo nos primeiros minutos da campanha, o jogador tem a sensação de estar diante de apenas uma extensão do game padrão.
Mas a primeira batalha se apresenta como um cartão de visitas e revela que o jogador terá que enfrentar criaturas titânicas.
Enfrentar esses monstros exige a combinação das habilidades de ataque e defesa do jogador. Elementos que empregam um nível de desafio que geralmente não vemos nos games da Ubi.
Afinal, quem é habitué das produções da francesa sabe que desde Vaas (Far Cry 3), a produtora tem sido benevolente com seus jogadores, apresentando vilões pouco desafiadores.
O jogador pode se morfar em pássaros e ter acesso a poderes que drenam a essência dos mortos. Na prática essas habilidade reduzem caminhos e ajudam a regenerar a energia do jogador. Mas ainda sim é bacana, pois entrega uma nova abordagem à franquia, que sempre é criticada pela repetitividade.
Para jogar “Dawn of Ragnarök”, não é necessário ter finalizado a campanha principal. O jogador pode entrar em um novo jogo e escolher entre “Valhalla” e o DLC.
Começar pela expansão fatalmente irá revelar acontecimentos da trama principal. Por outro lado, os comandos, ajustes de habilidade, equipamentos, e modalidades de ataque e defesa não diferem em nada.
Visualmente o game mostra uma ideia menos caricata de Asgard. Sem aquelas construções suntuosas e coloridas da Marvel Comics e Santa Monica Studios. O game é detalhado, como na campanha padrão. O capricho é revelado nas estruturas, personagens e indumentárias. Um game bonito de se ver.
Palavra final
A extensão “Dawn of Ragnarök” é uma opção interessante para quem é fã da série e já explorou o game base à exaustão e também finalizou as duas primeiras extensões. Seu preço de R$ 200 não é barato, quando se pensa na necessidade de ter “Valhalla” como instalador. Mas é praticamente um novo game, com dezenas de horas de jogo. Disponível para PC, PS5, PS4, Xbox Series X/S, Xbox One e Google Stadia.