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Empresa mineira vai investir R$ 8 mi para expandir soluções de automação hospitalar com IA

GHAS chega a dez anos mirando ampliação de mercado dentro e fora do Brasil

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 27/11/2025 às 19:48.
Gustavo Audoeno, fundador da GHAS (Mateus Moreno/divulgação Daisy Silva Comunicação)
Gustavo Audoeno, fundador da GHAS (Mateus Moreno/divulgação Daisy Silva Comunicação)

Empresa mineira de tecnologia para gestão hospitalar fundada há dez anos e sediada em Belo Horizonte, a GHAS anuncia R$ 8 milhões em investimentos para os próximos cinco anos, sendo R$ 1,2 milhão apenas em 2026. Atualmente operando em 14 estados brasileiros, a empresa está de olho em novos espaços em território nacional, mas foca também em uma fatia maior do mercado internacional. 

Já presente em México e Bolívia, com uma carteira de clientes que soma 140 instituições de saúde, companhia planeja direcionar os aportes principalmente para o desenvolvimento de novas soluções de automação e inteligência artificial voltadas à eficiência operacional de hospitais -além da expansão do portfólio de produtos.

A meta é ousada, mas bem clara: consolidar posição como a maior empresa de sustentação e tecnologia para gestão hospitalar da América Latina até 2028.

Plano prevê fortalecimento de assistente virtual

Um dos pilares do projeto de expansão é o fortalecimento da AVA, assistente virtual proprietária baseada em inteligência artificial. Em 2024 e 2025, o volume de chamados processados pela ferramenta subiu de 300 para mais de 2 mil, e a expectativa da empresa é dobrar esse número novamente até o próximo ano. A AVA atua em etapas críticas dos hospitais, como faturamento, agendamento, pesquisas de satisfação e suporte de TI, reduzindo gargalos e burocracias internas.

Segundo o fundador, Gustavo Audoeno, a prioridade é elevar a eficiência operacional das instituições de saúde, cujo funcionamento depende integralmente dos sistemas de gestão, responsáveis por tudo, do cadastro de pacientes ao faturamento final. Um dos indicadores fundamentais é o backlog, que mede chamados pendentes, e o SLA, que representa o tempo de resposta ao cliente. A GHAS atua diretamente para reduzir ambos.

“Quando conseguimos diminuir o backlog e melhorar o SLA, entregamos mais agilidade ao hospital. Isso impacta desde a auditoria de contas até a segurança assistencial. A ideia é que a TI pare de ser um gargalo e passe a ser um acelerador de cuidado”, explica.

Entre os clientes estão Unimed Goiânia, Unimed Araxá, Unimed Capixaba, Grupo Orizonti, Hospital Belo Horizonte, Santa Casa de BH, Grupo Athena e a Central dos Hospitais.

Performance de TI elevada

Para o consultor executivo do Hospital Belo Horizonte, Ângelo de Deus, a aplicação de IA e o redesenho de processos elevaram a performance da TI. “Hou­ve uma reformulação significativa nos últimos dois anos. A automação aumentou a velocidade das operações e aprimorou a entrega”, afirma.

Além do investimento em tecnologia, a empresa mantém a School GHAS, academia interna voltada à formação de profissionais de TI especializados no setor de saúde, iniciativa que reduz a escassez de mão de obra no segmento e prepara técnicos capazes de operar sistemas complexos, como TASY, MV e outras plataformas de gestão hospitalar.

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