Ao deixar sede da PF, Wajngarten disse que já encaminhou pedido ao STF (Marcos Corrêa/PR/Divulgação)
O acordo entre o aplicativo de mensagens WhatsApp e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) representa uma "censura", disse, nesta sexta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro, após evento com apoiadores em Americana, São Paulo. Ele participou de uma motociata neste feriado.
Em fevereiro, o WhastApp e o TSE firmaram um acordo para adotar medidas de combate a fake news nas eleições. Nessa quinta-feira (14), a plataforma anunciou a permissão para envio de mensagens a milhares de pessoas, mas acrescentou que, no Brasil, a funcionalidade só será liberada após o pleito eleitoral.
Segundo a empresa, a decisão ocorreu após enfrentar receio e críticas do potencial para a disseminação de desinformação nas eleições deste ano.
Para Bolsonaro, no entanto, a medida terá validade. "O WhatsApp passa a ter uma nova política para o mundo, mas uma especial, restritiva para o Brasil. Isso após um acordo com três ministros do Tribunal Superior Eleitoral. Cerceamento, censura, discriminação. Isso não existe. Ninguém tira o direito de vocês nem por lei, quem dirá por acordo com o TSE. Esse acordo não tem validade, e nós sabemos como proceder", disse.
O Hoje em Dia tentou contato com o WhatsApp e TSE, mas não houve retorno até a publicação dessa reportagem.
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