Patrícia Alencar

Após viralizar dançando forró de biquíni, prefeita de Marituba (PA) se manifesta: ‘égua do machismo’

Patrícia Alencar (MDB) teve vídeo vazado de perfil pessoal

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 06/06/2025 às 11:17.Atualizado em 06/06/2025 às 11:50.
Prefeita de Marituba (PA) viralizou após ter vídeo de biquíni viralizado nas redes sociais (Reprodução/ Redes Sociais)
Prefeita de Marituba (PA) viralizou após ter vídeo de biquíni viralizado nas redes sociais (Reprodução/ Redes Sociais)

A prefeita de Marituba, no Pará, Patrícia Alencar (MDB) viralizou nas redes sociais após ter um vídeo vazado em que aparece dançando forró de biquíni. A gravação, que gerou polêmica entre os internautas, foi publicada no perfil pessoal e privado da prefeita no Instagram, na última quarta-feira (4), mas acabou sendo compartilhada em grupos de mensagem. 

Após a repercussão, a prefeita se manifestou e afirmou que “mulher pode ser trabalhadora, mãe e bonitinha”. “Égua do machismo, evoluam”, disparou. 

Por meio de nota, a prefeita destacou que o vídeo foi publicado em seu perfil privado, que conta com apenas 186 seguidores. No entanto, algum seguidor gravou a tela e divulgou o vídeo, “de maneira criminosa e desleal”, segundo Patrícia. 

“A gravação e reprodução não autorizadas configuram violação clara da intimidade, da privacidade e dos direitos fundamentais de qualquer exercendo quaisquer profissões. Além de revelar uma prática que fere os princípios do debate democrático a que todos deveriam estar comprometidos, inclusive nossos adversários políticos”, diz trecho da nota. 

Além disso, a prefeita lamentou a maneira que o episódio tem sido explorado e deturpado. “Característica do machismo estrutural, transformando uma ação privada em instrumento de ataque político baseado em assédio  e violência de gênero, com o objetivo de descredibilizar, constranger e diminuir qualquer  mulher que exerça papel de liderança”. 

Veja a nota na íntegra

"A respeito do lamentável exposed criminoso que vitimou a prefeita de Marituba, Patrícia Alencar, é necessário esclarecer os fatos e repudiar veementemente a forma como o conteúdo vem sendo exposto e violentando mais mulher brasileira. Patrícia é mulher, mãe e  empresária. Acorda todos os dias antes do galo cantar, apronta seus filhos para o colégio e parte para construir uma cidade de Marituba melhor para se viver a cada dia. Patrícia foi reeleita e tem 71,36 % de aprovação pelos munícipes de Marituba-Pará.

O vídeo que circula nas redes sociais foi postado originalmente em um perfil pessoal, fechado e com acesso restrito a apenas 186 seguidores (@patriciaalencarp). De maneira criminosa e desleal, o conteúdo foi capturado por meio da gravação da tela de outro celular, sem qualquer autorização, e divulgado de forma ilegal por terceiros.

A gravação e reprodução não autorizadas configuram violação clara da intimidade, da privacidade e dos direitos fundamentais de qualquer exercendo quaisquer profissões. Além de revelar uma prática que fere os princípios do debate democrático a que todos deveriam estar comprometidos, inclusive nossos adversários políticos.

Mais grave ainda, é a maneira como o episódio tem sido explorado e deturpado: como característica do machismo estrutural, transformando uma ação privada em instrumento de ataque político baseado em assédio  e violência de gênero, com o objetivo de descredibilizar, constranger e diminuir qualquer  mulher que exerça papel de liderança.

Ressaltamos que a violência política de gênero é crime no Brasil, conforme estabelecido pela Lei nº 14.192/2021, que alterou o Código Eleitoral para prever pena de um a quatro anos de reclusão, além de multa. A pena pode ser aumentada para até 5 anos e 4 meses caso a vítima seja mulher com mais de 60 anos, gestante ou pessoa com deficiência.

A violência política de gênero se caracteriza por qualquer ação, omissão ou conduta que visa impedir ou restringir os direitos políticos das mulheres, seja por meio de violência física, psicológica, simbólica, econômica ou sexual.

Não aceitaremos que práticas machistas e antidemocráticas avancem sobre os direitos políticos e humanos das mulheres. A verdade prevalecerá, e os responsáveis pelas ilegalidades serão responsabilizados dentro da lei.

Agradecemos a solidariedade de todos , principalmente de mulheres que sofrem na pele todos os dias o peso de ser mulher e não se submeter aos padrões machista violentamente impostos. 

Assessoria de Comunicação
Prefeitura de Marituba
Patrícia Alencar”

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