WWF-Brasil

Artistas realizam ato em Brasília contra projetos de lei que consideram ruins para o meio ambiente

09/03/2022 às 18:00.
Atualizado em 09/03/2022 às 18:05
As atrizes Alessandra Negrini, Paula Burlamaqui, Maria Ribeiro e Malu Mader participaram do Ato pela Terra, em Brasília (DF) (Instagram/ paulaburlamaquioficial / Reprodução)

As atrizes Alessandra Negrini, Paula Burlamaqui, Maria Ribeiro e Malu Mader participaram do Ato pela Terra, em Brasília (DF) (Instagram/ paulaburlamaquioficial / Reprodução)

Artistas convidados pela ONG WWF-Brasil,ligadas ao meio ambiente, realizaram um ato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), nesta quarta-feira (9), contra projetos de lei que consideram ruins para a natureza.

O chamado “Ato Pela Terra”, contou com a participação do cantor e compositor Caetano Veloso, que  cantou “Terra” no Salão Negro do Congresso Nacional, ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de outros artistas, como Seu Jorge, Daniela Mercury, Criolo, Emicida, Malu Mader, Paula Burlamaqui e Alessandra Negrini.

O ato foi organizado pela ONG ambientalista internacional World Wildlife Fund (WWF) Brasil. De acordo com a entidade, o intuito é chamar a atenção para o que chama de “Pacote da Destruição”, formado pelos projetos de lei da Grilagem (PL 2.633/20 e PL 510/21) e os da Mineração em Terras Indígenas (PL 191/2020 e PL 490/07).

“O PL da Grilagem incentiva a continuidade de ocupação ilegal de terra pública e do desmatamento. Entre outros pontos, o texto anistia a quem invadiu e desmatou ilegalmente terra pública até pouco tempo atrás (2017); permite que grandes invasores obtenham o título de propriedade sem necessidade de vistoria para averiguar a veracidade de suas alegações, estendendo uma regra que hoje vale apenas para as pequenas ocupações (97% dos que aguardam titulação); e concede título a quem já tem outros imóveis rurais ou invadiu terra pública em diversos lugares”, diz a WWF-Brasil em texto publicado em seu site.

Em relação aos projetos que flexibilizam a atividade de mineração em terras indígenas, a ONG diz que eles liberam também a construção de hidrelétricas, “mesmo sem o aval dos povos que as ocupam”. Além disso, o trecho que trata do Marco Temporal, que está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF), pode liberar plantios ou criação de gado nas regiões demarcadas.

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