Nesta segunda-feira (7), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou três casos da sublinhagem BA.2 da variante Ómicron do coronavírus. Dois casos foram confirmados no estado do Rio de Janeiro e um em Santa Catarina. A identificação se deu por meio de sequenciamento genético. Outro caso no país, identificado em São Paulo, não passou pela fundação.

A informação da presença da BA.2 no país foi confirmada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo da Fiocruz, que trabalha no mapeamento do DNA do coronavírus desde o início da pandemia.

A nova linhagem é mais contagiosa, afirma a Fiocruz, mas são necessárias mais pesquisas para determinar se é mais perigosa.

Em São Paulo
Também na tarde desta segunda (7), a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou um caso da BA.2.

Segundo a secretaria, o paciente é um homem de 22 anos, do município de Santo André, na Grande São Paulo, que foi atendido em uma unidade de saúde na capital paulista. Ele foi vacinado com duas doses do imunizante contra a Covid-19, mas ainda não está apto a receber a dose de reforço.

O paciente está com sintomas leves e ficou em isolamento domiciliar assim que surgiram os sinaisda doença. Nenhum parente do homem adoeceu, e ele informou não ter viajado.

De acordo com a Fiocruz, a sublinhagam da Ômicron é considerada ainda mais transmissível e já se tornou dominante em diversos países, como Dinamarca e Índia.

Ela foi identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 7 de dezembro e tem cerca de 40 mutações em relação à variante ogirinal da Ômicron, a BA.1.

(*) Com Agência Brasil

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