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'Caso Eloá' ganha documentário com relatos inéditos da garota sequestrada e morta pelo ex em 2008

Produção traz testemunhos da família, amigos, jornalistas e autoridades envolvidas na tragédia que chocou o Brasil

Babi Sobreira
bsobreira@jornalhojeemdia.com.br
Publicado em 12/11/2025 às 13:46.Atualizado em 12/11/2025 às 15:48.
 (Reprodução/netflix)
(Reprodução/netflix)

Estreia nesta quarta-feira (12) na Netflix o documentário "Caso Eloá: refém ao vivo", que relembra um dos crimes mais repercutidos do Brasil. A produção conta com relatos inéditos do irmão de Eloá, Douglas, e de uma amiga, Grazieli Oliveira. A produção também revela trechos do diário de Eloá, que nunca foram divulgados.

O crime aconteceu entre 13 e 18 de outubro de 2008, quando Eloá Pimentel foi sequestrada, mantida em cárcere privado e assassinada, aos 15 anos, pelo ex-namorado, Lindemberg Alves, em Santo André (SP). Também foi feita refém a melhor amiga da garota, Nayara, de 15.

Na época, o caso foi televisionado em tempo real e amplamente divulgado, inclusive com entrevistas ao vivo do criminoso, que tinha 22 anos. A imprensa acompanhou as negociações no local e, de  acordo com autoridades, a veiculação midiática deu ao sequestrador uma "sensação de poder", colaborando para o  desfecho trágico da ocorrência - a morte de Eloá. 

Após 100 horas de sequestro, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e a Tropa de Choque da Polícia Militar invadiram o apartamento onde as vítimas estavam, e Lindemberg atirou contra as reféns. Nayara foi atingida no rosto, mas mesmo ferida saiu andando do local. Eloá levou dois tiros e morreu horas depois.

Lindemberg foi, inicialmente, condenado a 98 anos e 10 meses de prisão. A pena, no entanto, foi reduzida para 39 anos e 3 meses, em 2013.

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