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novos registros

Casos suspeitos de intoxicação por metanol sobem para 127, diz ministro da Saúde

Alexandre Padilha afirma que não houve aumento de confirmação laboratorial

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 04/10/2025 às 10:47.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, atualizou  na manhã deste sábado (4), que o número de casos suspeitos e confirmados de intoxicação por metanol no Brasil subiu de 113 para 127. Entre os registros, 11 já foram confirmados em laboratórios. 

“Não teve aumento de confirmação laboratorial. O que teve foi o aumento de suspeita clínica”, disse o ministro em coletiva de imprensa em Teresina, no Piauí

Até o momento, 12 estados notificaram o Ministério da Saúde de pelo menos um caso suspeito de intoxicação por metanol: São Paulo, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e Distrito Federal.  Padilha reforçou ainda que a população deve, neste momento, evitar ingerir bebidas destiladas, sobretudo aquelas com garrafas de rosca. 

“Até agora, o que foi identificado é a presença desse crime em bebidas destiladas fechadas com rosca. Não foi identificado ainda, por exemplo, nas latinhas, que seriam muito mais difíceis de adulterar e fechar novamente, nem em garrafas com tampa metálica, iguais às de refrigerante ou cerveja”, explicou.

Os maiores casos foram registrados em São Paulo, ligados ao consumo de bebidas destiladas adulteradas. Até o momento, 12 estados notificaram o Ministério da Saúde de pelo menos um caso suspeito de intoxicação por metanol. 

“É um momento de atenção, não de pânico. Queremos reforçar que o governo está agindo rapidamente para proteger a saúde da população e identificar os responsáveis por esse crime”, ressaltou o ministro. 

Antídoto

Para reduzir o impacto das intoxicações provocadas pelo metanol em bebidas alcoólicas adulteradas, o Ministério da Saúde em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) comprou 4,3 mil ampolas de etanol farmacêutico, antidoto para esse tipo de intoxicação. A pasta está comprando mais 150 mil ampolas (5 mil tratamentos), para garantir o estoque do Sistema Único de Saúde.

O Ministério da Saúde também pediu que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) faça um chamamento internacional das 10 maiores agências reguladoras nos seguintes países: Argentina, México, Comunidade Europeia, Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, China, Suíça e Austrália.

A pasta também enviou ofício para empresas e instituições da Índia, Estados Unidos e Portugal em que pede doação e cotação de compra para outro antídoto, o fomepizol. Atualmente, poucos países têm o produto em estoque.

O ministério também oficializou pedido à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a doação imediata de 100 tratamentos de fomepizol e manifestou intenção de adquirir outras 1 mil do medicamento por meio da linha de crédito do Fundo Estratégico da Opas, ampliando o estoque nacional.

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