Missão Artemis I

Espaçonave Orion retornou à terra depois de uma viagem de 26 dias

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
11/12/2022 às 17:35.
Atualizado em 12/12/2022 às 08:24
A espaçonave Orion da NASA para a missão Artemis I caiu no Oceano Pacífico após uma missão de 25,5 dias na Lua. O módulo será recuperado pela equipe de pouso e recuperação da NASA, pela Marinha dos EUA e pelos parceiros do Departamento de Defesa a bordo do navio USS Portland. (Kim Shiflett / Nasa / Divulgação)

A espaçonave Orion da NASA para a missão Artemis I caiu no Oceano Pacífico após uma missão de 25,5 dias na Lua. O módulo será recuperado pela equipe de pouso e recuperação da NASA, pela Marinha dos EUA e pelos parceiros do Departamento de Defesa a bordo do navio USS Portland. (Kim Shiflett / Nasa / Divulgação)

A espaçonave Orion da Nasa (National Aeronautics and Space Administration) - a Agência Espacial norteamericana, completou com sucesso a aterrissagem assistida por paraquedas no Oceano Pacífico, na tarde deste domingo (11). Segundo a Nasa, é o marco final da missão Artemis I. 

Fabricado pela Agência Espacial Europeia, o módulo contém os propulsores, os motores e os painéis solares que forneceram energia para a nave por quase um mês. Após o retorno à Terra, após 26 dias no espaço, a Orion passa por vários testes adicionais na água, antes de ser desligada e entregue à equipe de recuperação a bordo do USS Portland.

Depois de ser içada por um guincho, a espaçonave segue em um berço especialmente projetado dentro do convés do navio, para a Base Naval dos EUA em San Diego e, de lá, para o Centro Espacial Kennedy da NASA para inspeção. 

Na Flórida, a Orion será inspecionada minuciosamente e os dados gravados a bordo serão recuperados, e as cargas úteis serão removidas. A cápsula entrou na atmosfera da Terra a uma velocidade de 40 mil quilômetros por hora. 

Os técnicos da Nasa irão verificar se os isolantes térmicos, que suportam temperaturas de até 2,7 mil graus Celsius (°C), conseguiram preservar o interior da cápsula, onde estão instalados três manequins (um de corpo inteiro e dois dorsos idênticos) com sensores que monitorarão, entre outras coisas, a temperatura, a pressão e a radiação.

O Artemis I foi o primeiro teste integrado dos sistemas de exploração do espaço profundo da NASA – a espaçonave Orion, o foguete SLS e os sistemas terrestres de apoio. 

É também a primeira de uma série de missões na Lua, que, segundo a Nasa, devem contribuir para a presença lunar de longo prazo, com a finalidade de fazer descobertas científicas e servir como preparação para missões humanas a Marte.

A viagem não tripulada marcou uma série de testes na órbita da Lua, tanto em relação aos equipamentos quanto à cápsula Orion, que deve levar até quatro astronautas na segunda etapa da missão, prevista para ocorrer até 2026.

A Missão Artemis I é organizada pela Nasa em parceria com 21 países, entre os quais o Brasil. O lançamento ocorreu na base de Cabo Canaveral, na Flórida, em 16 de novembro, após duas tentativas sem sucesso.

Em 21 de novembro, a missão aproximou-se da Lua e entrou na órbita retrógrada do satélite em 25 de novembro. Seis dias mais tarde, em 1º de dezembro, afastou-se da órbita da Lua e começou o retorno à Terra. 

(*) Com informações da Nasa

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