
Em sua penúltima passagem por Belo Horizonte, em abril deste ano, a cantora Gal Costa subiu ao palco de um dos maiores eventos da capital, o festival "Breve", no Mineirão. O evento reuniu outros nomes importantes da Música Popular Brasileira, como Ney Matogrosso, Elba Ramalho e Alceu Valença.
A cantora baiana morreu nesta quarta-feira (9) aos 77 anos.
Com público diverso e formado por diferentes gerações, Gal emocionou alguns espectadores. Foi o caso da secretária Mariana Reis, de 28 anos.
"Eu chorei demais! Ela cantou ‘Nada Mais’ e eu amo essa música. A interpretação dela é perfeita. Ela cantando ‘Baby’ também foi a coisa mais linda”, lembrou a jovem.
Segundo Mariana, a paixão por Gal Costa vem de família, desde quando era criança. A maior referência, conta a secretária, é a própria mãe, fã de MPB. Até hoje, a família guarda um dos discos de vinil da cantora baiana, o “Minha voz”, lançado em 1982.
"Eu sou muito noveleira, puxei isso da minha vó. Lá em casa tem muito CD de trilha de novela. A primeira música dela que escutei foi ‘Caminhos Cruzados’, que era trilha da novela ‘Mulheres de Areia’".
A bancária ‘batizou’ uma de suas gatas com o nome “Gal” e tinha o sonho de, um dia, contar a homenagem à cantora.
A paixão por Gal Costa também foi passada pelos familiares da advogada Luisa Ribas. Natural de Gouveia, no Vale do Jequitinhonha, ela contou que escuta a artista desde criança, junto dos pais.
"A considero uma artista completa, referência de cantora. Ela tem muita presença de palco, sensualidade, força, talento e potência. Certamente seguirá inspirando muitas pessoas".
A advogada também esteve no festival "Breve" e lembrou o momento em que viu a cantora pela primeira e última vez: "Tive a oportunidade de vê-la esse ano. Maravilhosa! Deixará muitas saudades!”.
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