Luiz Galvão, poeta, compositor e fundador dos Novos Baianos, morreu nesse sábado (22), aos 87 anos. O artista estava internado na UTI do Instituto do Coração, em São Paulo, e a causa não foi divulgada.

Galvão havia sido internado em 16 de setembro, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com suspeita de hemorragia gastrointestinal.

Nas redes sociais, famosos lamentaram a perda do artista.

Em uma publicação, Caetano Veloso disse que Luiz Galvão criou e liderou o Grupo Novos Baianos, um acontecimento “que se coloca entre os que mudaram o rumo da história do Brasil”.

O cantor e compositor falou ainda da honra de ter sido seu parceiro em ao menos uma canção, “O Farol da Barra”.

Já Lúcio Mauro Filho contou em uma postagem que sua mãe o apresentou a música dos Novos Baianos e isso mudou sua vida para sempre. “Gratidão eterna ao mestre”, afirmou.

Baby do Brasil pontuou que Galvão lutou sete anos com problemas de saúde. Disse ainda que o poeta foi imortalizado na arte por letras maravilhosas, identidade poética e seu estilo inconfundível.

Baby relembrou também grandes sucessos escritos por Galvão especialmente para ela, entre eles, “A menina dança” e "Tinindo e trincando”.

Legado

Nascido em Juazeiro (Bahia) em 22 de julho de 1937, Galvão formou em 1969 o grupo Novos Baianos, junto de Moraes Moreira e Paulinho Boca de Cantor. Mais tarde entraram para o time Pepeu Gomes e Baby do Brasil.

Foram no total oito discos, dois álbuns ao vivo e dois de reuniões do grupo. A maior parte das canções gravadas pelos Novos Baianos são de autoria de Galvão.