O papa Leão XIV celebrou na manhã deste domingo (18) a Santa Missa na Praça São Pedro, dando início ao seu mistério condenando o sistema econômico que explora os recursos da terra e marginaliza os pobres.
"Quero uma Igreja unida, que seja fermento para um mundo reconciliado. Ainda vemos demasiado dano e discórdia causadas pelo ódio por um paradigma humano que explora os recursos da terra e marginaliza os pobres…Queremos ser um pequeno fermento de esperança e de unidade. Olhai para Cristo, aproxime-se dele. Escutem a palavra de amor para que se torne sua única família", disse o papa durante a homilia.
Ao relembrar o conclave, o pontífice ressaltou que foi escolhido “sem qualquer mérito” e disse ainda que, com temor e tremor, é mais um que “deseja fazer-se servo da fé e da alegria”.
Após proclamar o Evangelho, e antes de iniciar a homilia, Leão XIV recebeu três cardeais das três ordens (diáconos, presbíteros e bispos) para o momento das insígnias episcopais “petrinas”. O card. Mario Zenari impôs-lhe o Pálio e o card. Luis Antonio Tagle entregou-lhe o Anel do Pescador, fazendo o sucessor de Pedro se emocionar e segurar as lágrimas.
A cerimônia prosseguiu com o rito simbólico de “obediência”, prestado ao Papa por doze representantes de todas as categorias do Povo de Deus, provenientes de várias partes do mundo, entre eles, o cardeal brasileiro Jaime Spengler.
Antes de iniciar a Santa Missa, o Pontífice passou de papamóvel, pela primeira vez, por entre as 200 mil pessoas presentes, que se aglomeram também na “Via della Conciliazione”, que dá acesso à Praça.
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