
O Ministério das Relações Exteriores deve prestar “todo o apoio” à família de Juliana Marins, “o que inclui o translado do corpo para o Brasil.” A determinação é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ele anunciou, em rede social, que conversou hoje (26), por telefone, com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, de 26 anos, que morreu no Monte Rinjani, na Indonésia.
Juliana caiu da borda da cratera de um vulcão no monte, na madrugada de sábado (21). O resgate só conseguiu alcançá-la na terça-feira (24), quando ela já estava morta.
Negligência
Para a família, houve negligência da equipe de resgate local. Em mensagem nas redes sociais, os familiares afirmaram que, se a equipe tivesse chegado ao local da queda até sete horas após a chamada, Juliana ainda estaria viva.
Segundo o serviço responsável pelas buscas e resgates na Indonésia, a demora para iniciar os trabalhos no sábado ocorreu porque as equipes só foram avisadas depois que um integrante do grupo de Juliana conseguiu descer até um posto distante do local da queda. A caminhada durou horas.
Além disso, o deslocamento da equipe até o local também exigiu muito tempo, e apenas na manhã de segunda-feira (23) os drones com sensores térmicos conseguiram localizar Juliana.
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