13% dos funcionários

Mark Zuckerberg anuncia demissão de mais de 11 mil funcionários da Meta, dona do Facebook

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
09/11/2022 às 11:00.
Atualizado em 09/11/2022 às 14:17
 (Reprodução / Facebook)

(Reprodução / Facebook)

Mark Zuckerberg, CEO da Meta - empresa dona do Facebook, Instagram e Whatsapp - anunciou nesta quarta-feira (9) a demissão de mais de 11 mil funcionários. O número representa 13% da força de trabalho. Esse é o maior corte da história da companhia.

“Quero assumir a responsabilidade por essas decisões e explicar como chegamos aqui. Sei que é difícil para todos, e sinto muito pelos impactados”, disse Mark, em comunicado enviado aos funcionários.

Zuckerberg disse que errou ao apostar em um crescimento que começou com a pandemia, mas não veio a acontecer.

“No início da Covid, o mundo rapidamente se moveu online e a onda de comércio eletrônico levou a um crescimento maior da receita. Muitas pessoas previram que esta seria uma aceleração permanente que continuaria mesmo após o término da pandemia. Eu também. Tomei a decisão de aumentar significativamente nossos investimentos, mas isso não saiu como eu esperava. Não só o comércio online voltou às tendências anteriores, mas a crise macroeconômica, o aumento da concorrência e a perda de sinal de anúncios fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que eu esperava. Eu errei e assumo a responsabilidade por isso”, explicou.

Nos Estados Unidos, os funcionários demitidos serão indenizados com 16 semanas de salário, mais duas semanas adicionais por cada ano de serviço, e terão plano de saúde familiar pelos próximos seis meses.

"Fora dos EUA, o apoio será semelhante, e os procedimentos levarão em conta as leis trabalhistas locais", diz. Funcionários imigrantes também receberão um auxílio de um departamento especializado da empresa.

A ação de demissão vem após o aumento de investimentos no metaverso, universo virtual criado pela empresa para ser o “futuro da internet”. Para o empresário a Meta está "profundamente subestimada atualmente" e que seu negócio é "um dos mais lucrativos já criados, com um potencial gigante no futuro". 

Essa é a segunda demissão em massa de uma gigante da tecnologia no mês. No dia 4, o Twitter demitiu metade de seus funcionários após a compra pelo bilionário Elon Musk.

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