A inclusão digital de comunidades, vilas e favelas de Belo Horizonte chegou à Vila Acaba Mundo, na região Centro-Sul da capital. Em visita ao local neste domingo (20), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) voltou a elogiar o programa Inclusão Digital e valorizou a acessibilidade de recursos básicos de internet para a população mais pobre da cidade.
"Nós vamos ainda por mais dois meses, até onde soube, e incluindo digitalmente a população de BH para mais de 400 mil pessoas. O Brasil hoje, ao contrário do que pensam, tem 90 milhões de pessoas que não estão digitalmente incluídas na sociedade", afirmou.
Instalada na praça Isabel Baggio Guimarães, a Unidade Móvel de Inclusão Digital da Prodabel oferece oficinas gratuitas de manutenção de computadores, desenvolvimento de jogos com Scratch, oficina de iniciação à programação para crianças, oficina de uso de drones e mapas em BH, além de palestras sobre os cursos da Prodabel e a preparação para o mercado de tecnologia. Kalil ressalta que o projeto é muito mais que uma "iniciativa de joguinhos", fazendo parte do processo de modernização de toda a capital.
"Hoje, nós temos a saúde digitalizada, o acesso à informação na prefeitura digitalizado. Nós digitalizamos a prefeitura primeiro para fazer esse programa espetacular, que deve girar em torno de R$ 50 a R$ 60 milhões. E é um negócio sem volta, nós vamos incluindo as pessoas, quem precisa, quem está excluído. Nos anos 60, a gente tampava córrego, era o que se fazia para ajudar o pessoal mais pobre. Agora, em 2022, a gente inclui digitalmente a população para dar robustez, conforto ao acesso", pontua.
Segundo o prefeito, quase 76 comunidades da capital serão incluídas nas próximas semanas, até o fim do programa, e reforça que o caminho é a inclusão de 100% da cidade. Citou ainda a importância da Prodabel, responsável pela informática e informação em BH.
"No passado recente, a Prodabel era um cabedal de emprego, e hoje é uma empresa dinâmica, que passa a ser uma empresa fundamental para a cidade. Sem dúvidas, é uma ação muito legal da prefeitura", ressalta.
A prefeitura defende que o Programa Inclusão Digital não se resume ao acesso à internet, mas atua ainda como porta de entrada de muitas pessoas ao mercado de trabalho. São cursos para crianças, jovens, adultos e idosos que, conforme o executivo, "poderão dar passos largos na realização de sonhos e projetos".
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