
Morreu nesta segunda-feira (17) o músico carioca Jards Macalé, um dos grandes nomes da MPB, aos 82 anos. A causa da morte não foi informada.
Conforme nota divulgada no Instagram do cantor, Macalé passou por uma cirurgia e “chegou a acordar cantando 'Meu Nome é Gal', com toda a energia e bom humor que sempre teve”.
Os detalhes sobre o funeral serão divulgados pela equipe do músico pelas redes sociais.
Autor de canções emblemáticas da MPB, como “Vapor Barato” e “Mal Secreto” (eternizadas na voz de Gal), Macalé começou a compor na década de 1960.
Em 1966, fez a direção musical do recital da cantora Maria Bethânia no Rio de Janeiro e, a partir de então, começa a integrar o movimento tropicalista.
Dentro da Tropicália, atuou como compositor, instrumentista e produtor. Ele gravou o primeiro disco, “Só Morto”, em 1969, unindo as composições experimentais, a voz singular e os arranjos únicos.
Um dos destaques é a participação no disco Transa, de Caetano Veloso, gravado em Londres, em 1971. Na mesma época, conheceu o poeta baiano Waly Salomão, que se tornou um grande parceiro.
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