Mulher é presa suspeita de buscar fuzil usado na morte de ex-delegado em SP
Prisão temporária foi decretada após investigações que apontam o envolvimento da mulher de 25 anos na logística do crime; ela já tinha passagem por tráfico de drogas

A polícia de São Paulo prendeu, na madrugada desta quinta-feira (18), uma mulher de 25 anos suspeita de ter participado do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. Ela teria sido a responsável por transportar um dos fuzis usados na execução. A prisão é temporária, com validade de 30 dias.
De acordo com as investigações, a mulher, que mora em Diadema e já teve passagem por tráfico de drogas, foi recrutada para buscar um “pacote” no litoral paulista. A polícia acredita que dentro da encomenda estava um dos fuzis usados no crime.
O crime ocorreu na última segunda-feira (15), quando o delegado Ruy Ferraz Fontes, que estava em sua função na Secretaria de Administração de Praia Grande, foi vítima de uma emboscada e executado. Ele foi um dos pioneiros na investigação do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Nas redes sociais, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, confirmou a prisão. "Temos a primeira prisão relacionada ao assassinato do Dr. Ruy. Trata-se de uma mulher de 25 anos, presa temporariamente, responsável por levar da Praia Grande para a região do ABC um dos fuzis usados no crime. A polícia segue trabalhando para prender todos os envolvidos", declarou.
A mulher alega que não sabia do conteúdo do pacote. No entanto, a polícia considera que ela contribuiu para a logística do crime. Ela foi encaminhada para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e, em seguida, para o Instituto Médico Legal (IML).