Pesquisadora e ativista, Jane Goodall morre aos 91 anos
Cientista teve carreira consolidada pelos 65 anos de estudos sobre chimpanzés selvagens em Gombe, na Tanzânia; nos últimos anos de vida, tornou-se defensora global de causas como os direitos humanos, o bem-estar animal, a proteção de espécies e à preservação do meio ambiente

Conhecida mundialmente como a “amiga dos chimpanzés” pela dedicação à pesquisa sobre os animais, a cientista e ativista Jane Goodall morreu aos 91 anos nesta quarta-feira (1º). Conforme o Instituto Jane Goodall, que anunciou o falecimento, a morte ocorreu por causas naturais. Ela deixa um filho e três netos.
Nascida em em Londres, Jane Goodall teve a carreira acadêmica consolidada pelos 65 anos de estudo sobre chimpanzés selvagens em Gombe, na Tanzânia. Nos últimos anos de vida, a cientista tornou-se uma defensora global de causas como os direitos humanos, o bem-estar animal, a proteção de espécies e à preservação do meio ambiente.
O trabalho científico de Jane foi movido pelo fascínio pelos mistérios da evolução e pela firme crença na necessidade fundamental de respeitar todas as formas de vida na Terra. A paixão pela vida selvagem começou ainda na infância, fase em que Jane começou a ler sobre o mundo natural.
Apaixonada em motivar o engajamento de jovens em projetos de conservação e humanitários, Jane liderou diversas iniciativas educacionais focadas em chimpanzés selvagens e em cativeiro.
Jane escreveu 27 livros para adultos e crianças e participou de inúmeros documentários e filmes. Em 2002, Jane foi nomeada Mensageira da Paz das Nações Unidas.
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