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Guerra na Europa

Petróleo e gás dividem discussões na União Europeia sobre punições à Rússia

Da Redação
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Publicado em 11/04/2022 às 10:33.Atualizado em 11/04/2022 às 11:17.

Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) discutem nesta segunda-feira (11), em Luxemburgo, o sexto pacote de sanções à Rússia, pela agressão militar contra a Ucrânia, mas possíveis embargos às importações de petróleo e gás dividem os 27 membros.

A reunião acontece três dias após a adoção formal do quinto pacote de sanções da UE a Moscou, na sequência das ações cometidas pelas forças russas em cidades ucranianas, e que visou pela primeira vez o setor energético, com embargo às importações de carvão a partir de agosto.

Como vem sustentando o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, as receitas das exportações de gás e petróleo da Rússia para a UE são de grande ajuda ao financiamento das investidas militares da Rússia. Apesar disso, agências internacionais afirmam que um entendimento entre os países da União Europeia será difícil em decorrência da forte dependência energética de alguns Estados-membros.

A reunião em Luxemburgo é presidida pelo alto representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, que poderá apresentar aos 27 integrantes do bloco as impressões colhidas durante a viagem de sexta-feira (8) à Ucrânia, acompanhando a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Borrell manifestou a intenção de lançar discussão sobre embargo ao petróleo russo. Ressaltou que a proibição de importações de gás parece, neste momento, inviável, devido à forte dependência de países como Alemanha e Áustria. Para ele, dificilmente será firmado compromisso, em questão que exige unanimidade, como é a de sanções europeias.

Entretanto, a UE deve aprovar o terceiro pacote financeiro de 500 milhões de euros, destinado à compra e fornecimento de material de guerra para a Ucrânia, em meio à previsão de novas investidas russas na região de Donbass.

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