Logotipo Rádio HED

Redação: (31) 3253-2226

Comercial: (31) 3253-2210

Redação: (31) 3253-2226 - Comercial: (31) 3253-2210

Vias interditadas

Rio de Janeiro entra em estágio 2: 'risco de ocorrência de alto impacto'

Ação para prender lideranças criminosas conta com 2,5 mil policiais

Agência Brasil
Publicado em 28/10/2025 às 15:49.Atualizado em 28/10/2025 às 15:57.

O município do Rio de Janeiro entrou em estágio 2 de atenção, o que significa risco de ocorrência de alto impacto, por conta da operação das polícias Militar e Civil deflagrada nesta terça-feira (28) na região dos complexos da Penha e do Alemão. De acordo com o governo do estado, a ação mobiliza 2,5 mil policiais civis e militares para prender lideranças criminosas e impedir o fortalecimento do Comando Vermelho.

Segundo o Centro de Operações e Resiliência da Prefeitura do Rio de Janeiro, vias no entorno dos complexos do Alemão, Penha, Chapadão, São Francisco Xavier, na zona norte; Freguesia, em Jacarepaguá; e Taquara, na zona sudoeste, passam por interdições temporárias em função de ocorrências policiais.  

Segundo a Rio Ônibus, mais de 100 linhas tiveram os itinerários alterados. De acordo com a Mobi-Rio, os corredores Transbrasil e Transcarioca do BRT, além dos serviços de conexão do BRT, foram impactados pelas ocorrências.

As recomendações da prefeitura são: 

  • Evite circular nas regiões impactadas pelas ocorrências policiais;
  • Permaneça em local seguro;
  • Mantenha-se informado através dos meios de comunicação e canais oficiais do COR;
  • Baixe o aplicativo do COR.Rio, disponível para Android ou iOS;
  • Se necessário, use os telefones de emergência 190 (Polícia Militar) e 193 (Corpo de Bombeiros).

A operação, que ainda está em curso, deixou pelo menos 60 mortos. De acordo com o governo do estado, até o momento, 81 pessoas foram presas, ​72 fuzis apreendidos e "grande quantidade de drogas ainda em contabilização".

Extrema preocupação a escalada de violência, diz comissão da Alerj

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) informou, em nota, que acompanha "com extrema preocupação a escalada de violência provocada pela megaoperação". 

A comissão informou que vai oficiar o Ministério Público e as polícias Civil e Militar cobrando explicações sobre as circunstâncias da ação, "que transformou novamente as favelas do Rio em cenário de guerra e barbárie". 

Para a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, deputada Dani Monteiro (PSOL), “nenhuma política de segurança pode se sustentar sobre esse banho de sangue”. 

“O Estado não pode continuar tratando a vida de todas as vítimas como descartável, nem as favelas como território inimigo ou palco de espetáculo. É preciso garantir a proteção de moradores e policiais, priorizando direitos, inteligência e planejamento em vez de violência e terror”, afirmou a deputada.

Leia mais: 

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por