Monkeypox

Rio de Janeiro registra duas novas mortes por varíola dos macacos; já são 11 óbitos no Brasil

Agência Brasil
Publicado em 08/11/2022 às 13:50.

O Rio de Janeiro registrou mais duas mortes por varíola de macacos (Monkeypox). Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), subiu para cinco o número de pessoas que perderam a vida por causa da doença viral. No Brasil já são 11 óbitos: três em SP, três em Minas e cinco no RJ.

Conforme a SES-RJ, um dos pacientes é um homem de 46 anos, que morava em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A morte foi notificada em 31 de outubro. “O paciente era imunossuprimido e apresentou lesões cutâneas em forma grave”, informou a secretaria.

A outra notificação ocorreu no mesmo dia. O paciente, de 27 anos, residia em São Pedro da Aldeia, na região dos Lagos, mas o registro foi na capital do estado. A data de início dos sintomas foi em 21 de outubro. “Ele estava internado para tratamento e possuía comorbidade”, informou a SES-RJ.

De acordo com a secretaria, há 1.231 casos confirmados e 138 prováveis registrados no Estado até a última quinta-feira (3). Outros 387 casos suspeitos seguem em investigação, e 2.665 foram descartados.

"Os casos suspeitos são aqueles em que os pacientes, de qualquer idade, apresentam início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva para Monkeypox única ou múltipla, em qualquer parte do corpo. Também podem apresentar edema nos órgãos genitais, podendo estar associada a outros sinais e sintomas', explicou a secretaria.

Já os casos prováveis são os em que “o paciente apresenta um ou mais dos critérios listados como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico direto com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais. Além disso, teve contato com materiais contaminados, como roupas de cama e banho ou utensílios pessoais de um caso provável ou confirmado de Monkeypox”.

Também estão incluídos os profissionais da saúde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual que tiveram contato com caso provável ou confirmado de varíola dos macacos nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

“Embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, é importante ressaltar que o surto atual não tem relação com esses animais”, alertou a SES-RJ.

Para dar mais transparência aos dados de Monkeypox no RJ, a secretaria lançou o painel com dados oficiais sobre a doença.

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