Surto no Mundo

São Paulo confirma segundo caso de varíola dos macacos; paciente veio da Europa

Agência Brasil
11/06/2022 às 16:26.
Atualizado em 11/06/2022 às 16:27

A Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo (SES-SP) confirmou neste sábado (11) o segundo caso de varíola dos macacos no Estado. A doença foi detectada em um homem, de 29 anos, que está isolado em sua residência em Vinhedo, no interior de SP.

De acordo com a SES-SP, o caso é considerado importado, porque o homem tem histórico de viagem a Portugal e Espanha. Ele teve os primeiros sintomas ainda na Europa. O resultado positivo foi confirmado por um laboratório espanhol após o desembarque no Brasil, que ocorreu na última quarta-feira (8).

Vale lembrar que na quinta (9), o governo paulista confirmou o primeiro caso da doença causada pelo Monkeypox virus no país: um morador da capital paulista que está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, com boa evolução do quadro clínico.

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias por proximidade.

A doença pode ser transmitida ainda pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente. Não há tratamento específico contra a doença, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessário o cuidado e observação das lesões.

De acordo com a Secretaria de Saúde, os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados (nódulos nos vasos linfáticos), calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido utilizado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

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