Sanções da União Europeia ao Banco Central da Rússia começaram a valer nesta segunda-feira (28), como punição pela invasão armada comandada pelo país sobre a Ucrânia. De acordo com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, as restrições incluem ainda uma proibição de transações com o instituto financeiro.
Agências internacionais afirmam também que todos os ativos do banco na União Europeia deverão ser congelados, com o objetivo de impedir o financiamento das ações do presidente russo, Vladimir Putin. As sanções são consideradas tão pesadas quanto a exclusão de instituições financeiras russas da rede de comunicações bancárias Swift, o principal sistema que os bancos utilizam para realizar transações seguras e rápidas entre países.
De acordo com o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, as medidas aplicadas pela União Europeia, somadas à ação dos países do G7, fazem com que aproximadamente metade das reservas financeiras do Banco Central russo fiquem inutilizadas.
Borrell acrescentou que nem todas as reservas podem ser bloqueadas, por não estarem presentes em países do ocidente. Mesmo assim, nesta segunda-feira (28), o rublo, como é chamada a moeda da Rússia, já apresentou baixa recorde em relação ao dólar.
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