Pesquisa IGBE

Taxa de desemprego cai em 22 estados brasileiros e chega próximo de 7% em Minas

Raquel Gontijo*
raquel.maria@hojeemdia.com.br
12/08/2022 às 16:54.
Atualizado em 12/08/2022 às 17:06

A taxa de desemprego caiu em 22 dos 27 estados brasileiros no segundo trimestre deste ano. Em comparação com o primeiro trimestre, Minas apresentou queda de 2,1 pontos percentuais e a taxa de desemprego no Estado chegou a 7,2%.

A média nacional no segundo trimestre de 2022 ficou em 9,3%, com 10,1 milhões de brasileiros desocupados.

 Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, esse é o quinto trimestre consecutivo com registro de queda do desemprego em Minas. No primeiro trimestre de 2021, a taxa de desocupação chegou a  13,9% no Estado.

Brasil
Por unidades da federação, o maior índice de desemprego é o da Bahia (15,5%), seguido por Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%). Os menores índices estão em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%). Distrito Federal, Amapá, Ceará e Rondônia registraram estabilidade na taxa.

A taxa de desocupação no segundo trimestre de 2022 ficou em 9,3%. No trimestre anterior, o índice nacional estava em 11,1% e no mesmo trimestre do ano passado o desemprego era de 14,2%.

Informalidade
A taxa de informalidade ficou em 40% da população ocupada no país, atingindo 39,3 milhões de pessoas. Houve aumento em números absolutos na comparação com o primeiro trimestre (38,2 milhões) e com o mesmo período do ano passado (35,7 milhões), mas estabilidade na análise percentual, devido à expansão da população ocupada.

Os trabalhadores autônomos representam 26,2% da população ocupada do país, de acordo com o IBGE. A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 21,2%.

Entre as pessoas desocupadas, 42,5% estão procurando trabalho entre um mês a menos de um ano e 29,5% procuram por dois anos ou mais. O país tem 4,3 milhões de pessoas desalentadas, o que corresponde a 3,8% da força de trabalho.

A formalidade no trimestre atingiu 73,3% dos empregados do setor privado, queda em relação aos 74,1% do trimestre anterior e também na comparação com os 75,2% do segundo trimestre de 2021. Por estado, a formalidade vai de 46,6% dos trabalhadores do Piauí a 87,4% dos de Santa Catarina.

Entre as trabalhadoras domésticas, apenas 25,1% tinham carteira de trabalho assinada no período analisado.

(*) Com informações da Agência Brasil.

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