Amazônia

The Guardian cobra informações 'urgentes' sobre paradeiro de jornalista e indigenista desaparecidos

Da Redação*
07/06/2022 às 14:09.
Atualizado em 07/06/2022 às 14:40
Indigenista Bruno Pereira e jornalista Dom Phillips  (Divulgação/Funai e Reprodução/Twitter/@domphillips)

Indigenista Bruno Pereira e jornalista Dom Phillips (Divulgação/Funai e Reprodução/Twitter/@domphillips)

As buscas pelo indigenista Bruno Pereira e pelo jornalista britânico Dom Phillips, desaparecidos na Amazônia desde o último domingo (5), seguem nesta terça-feira (7). O caso tem ganhado repercussão mundial. Um porta-voz do jornal The Guardian disse que acompanha a situação e está em contato com as embaixadas brasileira e britânica. 

“O Guardian está muito preocupado e busca urgentemente informações sobre o paradeiro e a condição de Phillips. Estamos em contato com a embaixada britânica no Brasil e com as autoridades locais e nacionais para tentar apurar os fatos o mais rápido possível”.

Uma nota foi assinada pela diretora do escritório da Human Rights Watch no Brasil, Maria Laura Canineu. Nela, se diz muito preocupada com o desaparecimento. “É extremamente importante que as autoridades brasileiras dediquem todos os recursos disponíveis e necessários para a realização imediata das buscas, a fim de garantir, o quanto antes, a segurança dos dois”.

O Ministério das Relações Exteriores informou que o governo está acompanhando as buscas. O Itamaraty disse que a Polícia Federal atua na região. “A PF fez repetidas incursões e tem contado com o apoio da Marinha do Brasil, que se somou aos esforços nos trabalhos de buscas de ambos os cidadãos”.

Também por meio de nota, a PF informou que vem realizando medidas investigativas e de inteligência policial visando ao esclarecimento dos fatos e a resolução do caso. Acrescenta ter feito incursões na calha do Rio Itaquaí, mais precisamente no trecho compreendido entre a frente de proteção etnoambiental itui-itauqai e o município de Atalaia do Norte.

“Das diligências efetuadas foi possível identificar duas pessoas que tiveram contato com os desaparecidos, as quais foram encaminhadas à Polícia Civil de Atalaia do Norte para prestar esclarecimentos”, acrescentou a PF, ao informar que, até o momento, ninguém foi preso.

As buscas foram retomadas com o apoio da Marinha visando novas incursões no rio, com o apoio de um helicóptero.

A Funai informou que está em contato com as forças de segurança, de forma a colaborar com as buscas. Em nota, comentou que, embora o indigenista Bruno da Cunha Araújo Pereira integre o quadro de servidores da Funai, ele não estava na região em missão institucional, pois se encontrava de licença para tratar de interesses particulares.

* Informações da Agência Brasil

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por