
Pacientes em tratamento contra a malária acabam de ganhar uma nova opção. Além dos medicamentos cloroquina e artesunato+mefloquina (ASMQ), agora, poderão usar primaquina, substância criada pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fiocruz.
A formulação antimalárica, em concentração de 15 mg, conseguiu o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e poderá ser usada no Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária.
De acordo com a Fiocruz, a primaquina já vem sendo usada no Brasil há mais de 60 anos, mas, com o avanço da ciência e das legislações, surgiu a necessidade de melhorar o remédio.
Atualmente, o Farmanguinhos é referência no tratamento da malária com ASMQ e primaquina 15 mg. A meta da fundação é que a concentração de 5 mg também seja submetida à Anvisa e passe a ser usada.
Panorama da doença no Brasil
A malária é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. De acordo com a OMS, 229 milhões de novos casos da doença foram notificados no mundo em 2019, resultando em mais de 409 mil óbitos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 145.188 casos no ano passado. A região amazônica (composta pelos sete estados da região Norte, além do Maranhão e Mato Grosso) é considerada endêmica para a malária.
(*) Com Agência Fiocruz de Notícias.
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