Em uma decisão que reacende debates sobre segurança e justiça, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste domingo (4) a ordem para reabrir e expandir a famosa prisão de Alcatraz, localizada em uma ilha na Baía de São Francisco, na Califórnia. A prisão, que foi fechada há mais de 60 anos, abrigou criminosos notórios como Al Capone e George "Machine Gun" Kelly.
"Quando éramos uma nação mais séria, no passado, não hesitávamos em trancar os criminosos mais perigosos e mantê-los bem longe de quem pudessem prejudicar. É assim que deveria ser", declarou Trump em suas redes sociais. Ele justificou a medida como um símbolo de "Lei, Ordem e JUSTIÇA".
Conforme agências internacionais, a ordem presidencial direciona o Departamento Federal de Prisões, o Departamento de Justiça, o FBI e o Departamento de Segurança Interna a trabalhar na reabertura e expansão da prisão. A ilha de Alcatraz, conhecida como "A Rocha", é famosa por sua localização isolada e pelas fortes correntes marítimas que dificultam fugas.
Histórico e Desafios
Alcatraz, que funcionou como prisão federal por 29 anos, foi palco de diversas tentativas de fuga, com o destino de alguns detentos ainda sendo um mistério. Atualmente, a ilha é um ponto turístico administrado pelo Serviço Nacional de Parques. O fechamento da prisão em 1963 foi motivado pela deterioração da infraestrutura e pelos altos custos de manutenção.
A reabertura de Alcatraz levanta questões sobre a viabilidade logística e os custos envolvidos, já que a ilha exige transporte marítimo para suprimentos e pessoal. Um porta-voz do Departamento Federal de Prisões afirmou que a agência cumprirá a ordem presidencial, mas não comentou sobre os desafios práticos.
Contexto e Controvérsias
A decisão de Trump ocorre em meio a um contexto de tensões entre o governo e o Judiciário, com o presidente defendendo medidas como a transferência de membros de gangues para prisões em El Salvador e a reabertura do centro de detenção de Guantánamo. O Departamento Federal de Prisões também enfrenta críticas após o suicídio de Jeffrey Epstein em 2019.